Está em liberdade flagrado tentando assaltar a equipe de segurança da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause.
A decisão foi tomada pela Justiça depois da audiência de custódia realizada no domingo (12).
Com isso, Alison Silva Souza ganhou direito a ficar em liberdade provisória, sem a necessidade de pagamento de fiança.
O caso aconteceu no sábado (11), em Parnamirim, na Zona Norte do Recife.
Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que ele foi baleado.
Alison tentou assaltar uma viatura descaracterizada que dá apoio à equipe de segurança da vice-governadora.
A decisão
O juiz Aldemir Alves de Lima declarou que não havia “elemento nos autos do processo que indicasse que o homem seria um risco à ordem pública caso fosse solto”.
Alison vai ter que cumprir algumas determinações:
Comparecer a todos os atos processuais;
Não se ausentar da comarca ou mudar de residência sem prévia comunicação à Justiça.
Alegações
Na audiência, ele alegou ter “sofrido violência policial.”
Disse ter sido sido atingido pelos policiais nos pés, na mão e na perna por arma de fogo e que “a violência ocorreu quando já se encontrava imobilizado.”
Com foi
O assaltante estava com um revólver calibre 32 quando tentou assaltar a equipe de segurança da vice-governadora.
Priscila Krause não estava no local no momento do crime;
Os policiais reagiram e balearam o criminoso.
O assaltante tentou fugir, mas foi preso pela própria equipe de segurança do governo. A arma apreendida com seis munições, sendo duas pinadas e quatro intactas.
Alison foi levado, para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, e recebeu alta logo depois.
Ele prestou depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), também localizado no Cordeiro.
Documento
Ainda segundo o documento da Justiça, consta dos autos que Alison “teria retirado uma arma que estava dentro de uma sacola e apontado para uma viatura da Casa Militar, que estava com dois policiais militares no seu interior, em um estacionamento público localizado na frente do Hospital Infantil Maria Lucinda”.
O documento informa também que ele “teria atirado contra o efetivo, mas nenhuma munição foi deflagrada”.
Ainda na decisão, etá escrito que “não há indícios de qualquer contumácia de monta capaz de revelar o periculum libertatis do autuado.
Relativamente ao autuado dos presentes autos tenho que a manutenção de sua segregação não se faz necessária, não revelando a documentação acostada aos autos qualquer risco a justificar sua segregação provisória”, disse o magistrado.
Ainda de acordo com a decisão, a prisão preventiva deve “se reportar a situações específicas, que indiquem de
forma objetiva o risco à efetividade do processo e/ou potenciais vítimas de reiteração criminosa, não se recomendando a manutenção da prisão com base em critérios subjetivos, impondo-se a comprovação de sua adequação e necessidade em concreto, o que não restou evidenciado”.
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