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Porte de arma para advogados

por Editoria Delegados

Direito de igualdade entre magistrados, membros do Ministério Público e advogados

 

Com o objetivo de trazer a igualdade de tratamento entre os membros do Ministério Público, magistrados e advogados, o Dr. Edson Aparecido Stadler, advogado do município de Ponta Grossa no Estado do Paraná, iniciou o movimento para obter a legalização do porte de armas para a classe dos advogados.

 

O mesmo busca a adesão de 300 mil assinaturas para enviar ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Para obter a modificação da Lei 8.906/94, que criou o Estatuto da Advocacia.

 

Atualmente, sabe-se que os magistrados e membros do Ministério Público possuem porte de arma para sua proteção, devido ao risco que encontram na resolução de litígios. Através de pesquisas realizadas pelo autor do projeto, viu que advogados acabam por ter sua vida ceifada em decorrência da profissão. Nos últimos 03 anos, foram mais de 70 advogados assassinados em território nacional.

 

Segundo o autor “Constata-se que não se trata de um problema regionalizado e sim os colegas têm ‘tombado’ em solo de todo o território nacional sem exceções. O mister da advocacia tem se tornado temerário e atividade de risco, quanto à segurança e integridade física dos advogados”, afirma o texto.

 

Busca-se através do movimento, a igualdade entre advogados, magistrados e membros do ministério público, tendo em vista que não existe hierarquia ou subordinação entre as classes.

 

O movimento possui site e página no Facebook. O grupo também pede que Marcus Vinícius Furtado Coêlho, presidente do Conselho Federal da OAB, receba o advogado Roberto Antonio Busato, “emissário” da iniciativa. Busato foi presidente do Conselho Federal da OAB de 2004 a 2007.

 

Por Bruna Vaz

 

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