Atividade policial é “de risco”. Por isso, a categoria contribui menos para se aposentar
Associações de policiais se reunirão em assembleia, na próxima quarta-feira (15), em todo o país para votar indicativo de paralisação se as emendas à proposta da reforma da Previdência para manter a classificação da atividade como “de risco” não forem acolhidas pela Câmara dos Deputados. Atualmente, graças a essa classificação da atividade, os policiais podem se aposentar com 30 anos de contribuição (homens) ou 25 (mulheres). Se a norma vigente for derrubada, conforme prevê a proposta encaminhada pelo Planalto, os policiais terão de trabalhar até 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), regra prevista para todas as categorias de trabalhadores.
De acordo com o presidente da Federação Nacional de Policiais Federais, Luís Antônio Boudens, o governo “estará comprando uma briga com 300 mil policiais” se não se atentar aos pleitos da categoria.
Estão previstas manifestações em frente ao Congresso Nacional e às Assembleias Estaduais. As regras não valem para os policiais militares, cujo regime de Previdência está sendo estudado à parte.
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