SP: Para que depois os policiais sejam assassinados
Mais temida facção criminosa do Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital) decidiu reestruturar o seu esquadrão de elite, criando um braço armado que têm como função levantar informações sobre agentes públicos — principalmente policiais — para depois executá-los. É o que apontam investigações do MP (Ministério Público) de São Paulo.
Criada em Taubaté, em 1993, a organização criou recentemente a ‘Sintonia Restrita’ — é uma célula que trata de assuntos ‘extremamente sigilosos e relevantes para a cúpula’, situada dentro da estrutura da ‘Sintonia dos 14’ (membros de extrema confiança por parte do comando, com elevado poder decisório).
A reestruturação foi realizada, segundo as investigações, devido à multiplicação de tarefas e integrantes. O PCC é dividido, estruturalmente, em células. São as sintonias — a ‘012’, por exemplo, fica responsável pela atuação na RMVale.
A descoberta da ‘Sintonia Restrita’ ocorreu após uma apreensão na região de Ribeirão Preto. “Documentos apreendidos em poder de outros integrantes da Sintonia Restrita (…), dão conta de que uma das funções realmente é a de proceder ao levantamento de informações sobre agentes públicos para posteriormente matá-los, com a utilização de armas de fogo”, diz trecho de denúncia apresentada pelo MP à Justiça em dezembro.
A Sintonia passa as informações para os encarregados de praticar o crime.
As forças de segurança pública mantêm o monitoramento constante das organizações criminosas, por meio de ações de inteligência.
Ovale
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