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Delegados buscam apoio da Corregedoria do TJ para resolver superlotação no AM

por Editoria Delegados

AM: Visita ocorreu NA Sala de Reuniões da Corregedoria-Geral de Justiça

 

 

O corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, recebeu, na manhã desta terça-feira (11), a visita do delegado titular do município de Iranduba, Paulo Mavignier, do delegado plantonista do município, Jeff Macdonald, e da assessora jurídica da Polícia Civil do estado do Amazonas, delegada Carla Biaggi. Eles vieram à CGJ/AM buscar um apoio para resolver a superlotação carcerária da comarca.

 

“Hoje, na cadeia de Iranduba, temos 46 presos em um espaço que abriga somente oito (08) pessoas. Isso impossibilita o cumprimento da Lei de Execuções Penais, além de estarmos sofrendo o risco iminente de rebeliões. A razão dessa visita é a de pedir a colaboração da Corregedoria para conseguirmos a transferência de, pelo menos, vinte desses presos da cadeia de Iranduba para a capital, para que possamos dar uma solução imediata para o caso”, explicou o delegado titular.

 

Pascarelli lembrou que a superlotação carcerária é um fenômeno nacional e que o estado do Amazonas não foge a esta realidade. O corregedor-geral, acompanhado dos juízes auxiliares da Corregedoria, Nélia Caminha e Airton Gentil, afirmou que a CGJ irá entrar em contato com o secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado (Sejus), coronel Louismar Bonates, para viabilizar a transferência dos presos.

Segundo a assessora jurídica da Polícia Civil, delegada Carla Biaggi, o delegado titular da comarca de Iranduba está protocolizando, junto à CGJ/AM, “um expediente solicitando providências imediatas e elencando os presos que necessitam de uma remoção mais urgente”.

 

Paulo Mavignier agradeceu a receptividade da Corregedoria. “O corregedor se mostrou sensível ao problema, entrando em contato com o secretário da Sejus, para que seja verificada a possibilidade das transferências. Dando uma solução para 50% do problema, transferindo metade dos presos, daremos uma certa tranquilidade para a delegacia, aos presos e ao próprio município”, concluiu.

Giselle Campello | TJMA

 

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