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Delegado proíbe entrada de alimentos em cadeia no interior do Paraná

por Editoria Delegados

 

 

 

A partir desta quarta-feira (21), a entrada de alimentos na cadeia de Sarandi, no norte do Paraná, está restrita. Isso porque durante uma semana os presos jogaram no lixo os alimentos cedidos pelo Governo do Estado. De acordo com o delegado José Maurício de Lima os presos preferem comer aquilo que os familiares levam.

 

“Aqui tem regra. Nós temos que oferecer duas refeições e a comida é de boa qualidade e vem quente”, afirmou ao G1 o delegado. A cadeia possui capacidade para abrigar 60 detentos, mas possuiu 128.

 

Segundo Lima, às quartas-feiras e aos sábados os familiares podiam levar alimentos e objetos de uso pessoal. “Com isso os presos estavam recebendo alimentos e jogavam fora o marmitex”, explicou.

 

Não pode trazer feijão, arroz e carne. Se nós fornecemos, a família não precisa trazer.”
José Maurício de Lima , delegado

 

Com a restrição, aquilo que contém na marmita não pode ser levado. “Não pode trazer feijão, arroz e carne. Se nós fornecemos, a família não precisa trazer”, acrescentou o delegado. É permitida apenas a entrada de alimento in natura e antes de ser entregue ao preso, a polícia realiza uma revista para verificar se não há drogas, celulares ou armas escondidas.

 

Se for identificada alguma irregularidade, a pessoa fica detida. Inclusive, de acordo com o delegado, na última semana duas mulheres que tentaram inserir maconha e crack na cadeia foram presas.

 

Devido ao surto de tuberculose na cadeia, as marmitas não podem ser doadas. “A gente não quer corrrer este risco”, disse o delegado. Casos da doença estão sendo diagnosticados desde 2011. Ao todo 21 presos e cinco funcionários foram infectados. Diante da gravidade e do alto número de ocorrências, a Vigilância Sanitária interditou a cadeia proibindo a entrada de novos presos e também de visitantes.

 

g1

 

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