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Após deflagrarem greve, delegados do PI tentam nova negociação com governo

por Editoria Delegados

PI: ”Eles haviam sinalizado como positivo o ajuste, mas em seguida recuaram”, diz delegada Andrea

 

Policiais civis deixaram a sala de reunião enquanto que a mesma equipe de governo tentará um diálogo com os representantes do Sinpolpi. O sindicato alegam que alguns peritos de forma individual ingressaram no mesmo grupo dos policiais civis, sendo que a categoria tem um sindicato específico. Com isso, o movimento seria ilegal.

 

De acordo com o secretário estadual de Administração, Franzé Silva, a proposta é de que o reajuste e as promoções sejam feitas de forma parcelada, sendo 50% para este mês de maio e mais 50% em janeiro de 2016. “Apresentamos a proposta e a categoria entendeu a situação do estado. Ainda teremos outras conversas com os policiais militares e com os professores da Uespi”, disse.

 

A delegada Andrea Magalhães informou que vai apresentar a proposta a todas as categorias e que uma assembleia será convocada para discutirem como ficará a situação. O prazo para a realização da assembleia é de até 72h. Enquanto isso a greve segue por tempo indeterminado.

 

Um grupo do Sindicato dos Policiais Civis do Piaui (Sinpolpi) invadiu a sala de reunião e afirmou que os peritos não são categoria e sim classe. Antes de invadirem a sala e após uma reunião de apenas 20 minutos, o secretário Franzé Silva apresentou a nova proposta, que é parecida com a anterior, mas com algumas ressalvas, e o pedido foi acatado pelos representantes do Sindicato.

Para mediar à negociação estão presentes os secretários de segurança, Fábio Abreu, de administração Franzé Silva, o delegado geral Riedel Batista e o secretário de Governo, Merlong Solano.

 

“Estamos efetivando o pagamento dos 50% previsto para maio e os outros 50% para janeiro. Queremos manter o controle das finanças do Estado e não podemos ultrapassar a lei de responsabilidade fiscal. O governador tem feito um esforço para valorizar essas categorias, mas tudo dentro do limite do Estado”, afirma Merlong Solano.

 

Os delegados, peritos e legistas da Polícia Civil do Estado do Piauí, após deflagrarem greve geral por tempo indeterminado, estão reunidos na Secretaria Estadual de Administração (Sead), onde buscam uma negociação com o secretário estadual de Administração, Franzé Silva.

 

De acordo com a delegada Andrea Magalhães, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sindepol), a paralisação só foi deflagrada após o governo recuar na proposta que havia garantido ao sindicato.

 


Delegados e peritos cruzaram os braços em protesto ao não cumprimento dos acordos por parte do Governo do Estado (Foto: Manoel José/O Olho)

 

“Eles haviam sinalizado como positivo em relação ao ajuste que foi pedido, mas em seguida recuaram. A greve segue por tempo indeterminado até chegarmos a um acordo”, destaca.

 

Com os trabalhos paralisados, apenas casos de homicídios, estupros e latrocínios serão investigados.

 

“Nesse domingo o governo convocou a diretoria do Sindepol para uma reunião, mas não compareceu, e a proposta que antecederia a deflagração do movimento não foi apresentada”, destaca a delegada.

 

Portal O Olho

 

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