A Polícia Civil do Pará investiga um incidente ocorrido na Delegacia de Acará (PA), onde uma advogada e um escrivão se envolveram em uma troca de agressões. Segundo relatos e imagens de vídeo, a advogada tentou recuperar um celular que já havia sido legalmente apreendido pelo escrivão, partindo para cima dele e, durante a ação, danificou sua farda ao puxar sua camisa.

O escrivão, ao ser fisicamente agredido, reagiu em legítima defesa com movimentos dos braços para se defender da agressão da advogada. O desentendimento teria se iniciado quando a advogada compareceu à delegacia para auxiliar uma prima envolvida em um acidente de trânsito. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os fatos, solicitando perícias e ouvindo testemunhas, a fim de esclarecer as circunstâncias do ocorrido e determinar responsabilidades.

É possível perceber nas imagens que, em todo o momento, o policial civil (armado e em serviço) se esquiva e até foge da agressão da advogada que insiste em persegui-lo e o acompanha até a entrada da delegacia quando continua a desferir vários golpes contra o policial civil que afasta a advogada para ficar longe da ação da arma de fogo que estava na cintura dele.
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A Polícia Civil solicitou exames periciais para verificar a extensão dos danos causados tanto à farda do escrivão quanto quaisquer lesões que possam ter sido resultantes da troca de agressões.
Até o momento, a postura do escrivão, que alega ter agido em legítima defesa contra as agressões verbal e física da advogada, é avaliada dentro do contexto da apreensão do celular e da conduta da advogada ao tentar recuperá-lo à força. O caso chama atenção para o ambiente tenso e a necessidade de apuração rigorosa para garantir que as medidas cabíveis sejam tomadas com base nas evidências coletadas.
Análise jurídica da ocorrência, 7 crimes cometidos pela advogada e as decisões que o delegado de polícia pode adotar:
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