Folha – Os policiais estão mais assustados?
Marcos Roberto Chaves – O policial é sempre bem treinado, preparado e, quando é necessário, ele vai reagir. Toda vez que ele se defronta com uma ação criminosa o instinto dele é agir, é tentar proteger a pessoa que está sendo vítima, quando não é ele mesmo. Não vejo como medo ou precipitação.
O que levou a essa onda de violência?
Quem faz esse acompanhamento é a área de inteligência da polícia, mas, independente de qualquer coisa, eu, particularmente, não vejo nenhum motivo que justifique uma ação criminosa.
O Estado perdeu o controle da violência?
A polícia está cada vez mais se empenhando para manter a situação sob controle, tanto é que as operações feitas ultimamente são cirúrgicas. Ela está indo no foco do problema e está resolvendo esses problemas gradativamente, como em Paraisópolis, Campo Limpo, São Remo. Em todos esses locais nós tivemos ações precisas da polícia, em que se sabe o que tem que buscar, quem tem que ser preso.
É possível dizer quando a onda de violência acabará?
Aí jogaríamos com previsão, e a polícia trabalha com fatos. É difícil prever.
Folha
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