SP: Polícia suspeita que grupo movimentou R$ 1 milhão em Várzea Paulista
A jovem de 22 anos que foi presa suspeita de estar envolvida em uma quadrilha de traficantes, em Várzea Paulista (SP), era responsável por recrutar outras mulheres para participar do esquema de tráfico de drogas. Segundo o chefe da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), Leandro Basson, em entrevista ao G1, a suspeita que tinha uma vida de luxo por conta do crime, escolhia mulheres jovens e bonitas para entrar no grupo de criminosos.
Para aliciar as jovens, Lucilene Priscila de Souza Guimarães frequentava baladas na região a fim de procurar mulheres que preenchessem os requisitos necessários. O objetivo da quadrilha era de não chamar atenção da polícia durante o transporte das drogas recebidas de São Paulo até Minas Gerais, onde elas eram efetivamente vendidas.
“O recrutamento das mulheres se dava por meio de festas. Ela virava melhor amiga da pessoas, levava em festas só com pessoas da classe A e prometia uma vida de luxo”, explica Basson. O esquema ainda incluiria a locação de imóveis de alto padrão, que serviriam para armazenar drogas como também para atrair outras mulheres ao negócio.
Ainda segundo Basson, a quadrilha em que Jucilene é integrante estava sendo investigada desde o início das atividades do grupo na região de Várzea Paulista, há cerca de três meses.
Neste período, a polícia acredita que eles já tenham movimentado cerca de R$ 1,5 milhão com a venda de entorpecentes. No mês de julho, dez pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na mesma quadrilha, entre elas, duas mulheres. Com o grupo, a polícia encontrou mais de 17 quilos de pasta base de cocaína e mais cinco quilos de maconha e crack. Jucilene foi presa e encaminhada à cadeia feminina de Itupeva (SP).
Mulher ostentava vida de luxo em casas de alto padrão (Foto: Reprodução/TV TEM)
Mulher foi flagrada em casa de alto padrão
em Várzea Paulista (Foto: Reprodução/TV TEM)
Entenda o caso
Jucilene, que tinha uma vida de luxo por conta do tráfico de drogas, foi presa na tarde desta quinta-feira (13). De acordo com a polícia, a jovem alugava casas de alto padrão usadas pela quadrilha como depósito de drogas e, segundo as investigações, a suspeita recebia os entorpecentes de São Paulo e distribuía para o estado de Minas Gerais.
Na casa onde ela foi localizada os policiais encontraram mais de sete quilos de maconha. “Ela ostentava uma vida de luxo e usava o dinheiro que ela conseguia no tráfico para ‘encher’ os olhos das outras mulheres”, explica Basson. Ainda segundo a polícia, a mulher postava fotos em festas, em motos aquáticas e em viagens nas redes sociais.
G1
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