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Homem sem CNH é detido pilotando ‘cinquentinha’, diz PRF

por Editoria Delegados

GO: Segundo corporação, esta é a 2ª vez que ele é detido

Um homem foi detido pela segunda vez pilotando bêbado uma moto “cinquentinha”, como são conhecidos os ciclomotores, neste domingo (27) na BR-153 em Porangatu, região norte de Goiás. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estava ziguezagueando pela rodovia. Ao ser abordado, não conseguia ficar de pé, tamanha a embriaguez.

De acordo com o inspetor Newton Morais, assessor de comunicação da PRF, o homem foi submetido ao teste do bafômetro, que apontou 0,96 mg de álcool por litro de ar expelido. Segundo o policial, ele já havia sido detido pelo mesmo motivo em maio de 2015, quando se envolveu em um acidente e ficou internado por mais de 20 dias. Segundo o policial, o veículo estava sem placa.

“Ele estava colocando a vida dele em risco pela segunda vez. Estava completamente embriagado, e sem as mínimas condições de pilotar um veículo. Para se ter uma ideia, os policiais tiveram que colocar ele sentado para fazer o teste do bafômetro porque ele não conseguia ficar em pé”, disse o policial ao G1.

De acordo com o inspetor, o homem foi levado para a delegacia da Polícia Civil de Porangatu, onde foi autuado por conduzir um ciclomotor sem habilitação, por direção alcoolizada e por não estar como veículo regularizado junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO).

“Para se ter uma ideia, as multas aplicadas a ele somam cerca de R$ 4,5 mil, e a moto dele não custa um terço deste valor”, destacou Morais.

Cinquentinhas

A exigência de habilitação para guiar motos “cinquentinhas” começou a valer no último dia 1º, mesmo dia em que passou a vigorar o aumento dos valores de multas de trânsito. A aplicação das multas de falta de habilitação para quem roda com ciclomotores foi adiada 3 vezes: a previsão inicial era começar em março passado.

O Denatran chegou a dizer que a cobrança começaria em junho último, mas depois voltou atrás e declarou que seria apenas a partir de novembro. Na época, vários estados chegaram até a emitir as multas e o órgão indicou que os usuários podiam recorrer.

 

G1

 

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