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Delegado em MS pede a interdição de cruzamento considerado perigoso

por Editoria Delegados

 

O delegado Valmir de Moura Fé, da 6ª DP de Campo Grande, pediu a interdição do cruzamento da avenida Lúdio Martins Coelho com o trecho da BR-262 no anel viário da cidade. Segundo ele, o motivo seriam os constantes acidentes ocorridos no local. Nos últimos quatro meses, três pessoas morreram. Para cruzar a rodovia, o motorista passa por um trevo e muitas vezes não respeita a placa de pare. Enquanto isso, os condutores que vêm pela BR andam acima dos 40km/h permitidos no trecho.

 

“Já oficiamos aos órgãos ligados ao setor, como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran) e secretaria de obras para verificar se têm condições de reformular o trajeto. O Dnit informou que vai colocar redutores de velocidade ou quebramolas na rodovia. Por hora seria a única resposta que nós tivemos”, disse Moura Fé.

 

Ele afirma que a engenharia de tráfego no cruzamento traz riscos aos motoristas. “As pessoas alegam que ali tem ponto cego, que os coqueiros dos canteiros estão atrapalhando e que de estariam contribuindo para os acidentes”, relata.

 

A PRF diz que muitos motoristas que vêm pela rodovia acabam não respeitando a velocidade permitida e também pede mudanças no local. “Se nós tivéssemos uma rotatória teríamos uma diminuição sensível no número de acidentes e de ocorrências. Um redutor de velocidade, com semáforo eletrônico e verificador de velocidade também reduziria essa exposição ao risco,”, diz o inspetor José Mariano Ramão Filho.

 

Para a Agetran, os acidentes são resultado da imprudência. “A Agetran já está mantendo um contato com os dirigentes do Dnit para ver algumas soluções possíveis para melhorar a questão do cruzamento. Vale salientar que a nálise dos boletins de ocorrência dos acidentes que vêm ocorrendo demonstra que há imprudência. No caso de um dos óbitos, o motorista nem era habilitado para conduzir o caminhão que ele estava”, diz o chefe de fiscalização Éder Vera Cruz.

 

G1

 

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