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Delegado defende “novas” funções da Autoridade Policial

por Editoria Delegados

Ivanir Predebon Junior, delegado do RS

 

O delegado Ivanir Predebon Junior da Polícia Civil do Rio Grande do Sul defendeu dissertação de mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul na qual explica que o delegado de polícia vem exercendo funções além das que lhe são atribuídas formalmente.

 

Predebon Junior, utilizando as contribuições do Prof. Dr. Raúl Enrique Rojo, defende que o delegado (assim como o juiz de direito), além de suas funções tradicionais, vem atuando também como mediador social nos conflitos que lhe são apresentados diuturnamente. Ele apresenta como pano de fundo da pesquisa a violência domestica contra a mulher.

 

Sugere-se que, no geral, o delegado já possui a consciência de que atua como uma figura de autoridade social. Na pesquisa Predebon Junior apresenta como exemplos os casos em que o delegado é demandado a resolver questões “extrapoliciais” como é o caso de mulheres vítimas de violência doméstica que procuram as delegacias de proteção à mulher para que o delegado deem conselhos sobre o cotidiano familiar.

 

Ainda aponta que já há uma preocupação na preparação dos delegados para essa função, como por exemplo, com a presença das cadeiras de direitos humanos, sociologia, dentre outras, no curso de formação profissional do delegado de polícia da Acadepol. Também coloca que há certa movimentação no sentido de se institucionalizar essas funções às atribuições do delegado, como e o caso do projeto de lei n. 1.028/2011, o qual atribui ao delegado papel de mediador e conciliador de conflitos.

 

A dissertação de mestrado do delegado Predebon Junior pode ser acessada pelo link abaixo.

http://hdl.handle.net/10183/102197

 

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