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Detetive da Polícia Civil é morto por militar durante briga no interior de MG

por Editoria Delegados

Confusão teria começado por causa de um som alto

 

 

Um policial civil foi morto por um militar durante o registro de um boletim de ocorrência na noite de quarta-feira (25) em Malacacheta, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

 

De acordo as informações registradas no boletim, um sargento da PM (Polícia Militar) denunciou à corporação um vizinho que estaria com um som em volume muito alto.

 

Ao chegar no local, os militares foram recebidos pelo policial civil, que estaria bastante alterado. Vandir Rodrigues Ferreira se mostrou contrariado com a atitute do sargento e começou a ofendê-lo.

 

Os militares empenhados na ocorrência começaram a filmar a ação do policial civil. Irritado, Vandir pediu que o irmão pegasse sua arma de fogo e apontou para os demais policiais. Logo depois, derrubou a câmera de vídeo e iniciou uma briga com os militares.

 

Durante a confusão, um dos militares percebeu que o irmão de Vandir estava com a arma apontada para os PMs. O detetive da PC pediu que ele atirasse contra os policiais, mas os disparos não atingiram ninguém. Um dos sargentos ainda teria pedido que o homem largasse a arma e como ele não obedeceu, disparou quatro vezes contra os dois.

 

O policial civil foi atingido no queixo, no tórax e na perna e foi socorrido para o Hospital de Malacacheta, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

 

Logo após os disparos, o irmão de Vandir fugiu do imóvel, mas voltou para fazer novas ameaças aos policiais e acabou sendo preso. O sargento da PM que realizou os disparos ficou ferido e precisou ser encaminhado ao atendimento médico.

 

Em nota, a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) lamentou a morte do policial Vandir Rodrigues Ferreira, lotado em Teófilo Otoni, e garantiu que “a ocorrência será apurada com total rigor e que todas as providências criminais e disciplinares relacionadas ao fato serão tomadas”. A secretaria confirma que segundo o Reds houve denúncia de “perturbação do sossego” na casa da mãe do policial civil, onde houve disparo de arma de fogo. Ainda conforme a seds, o fato é isolado e não compromete “de nenhuma forma o trabalho conjunto realizado pelas polícias civil e militar”.

 

R7

 

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