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Delegado da Homicídios se revolta com prisões de companheiros e teme pelo futuro das investigações

por Editoria Delegados
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O delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios de Curitiba (DH), usou os microfones da Rádio Banda B para desabafar na manhã desta quinta-feira (18). Para ele, os quatro acusados do crime contra a adolescente Tayná, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, estão mentindo quanto aos casos de tortura e o espaço dado a eles irá coibir as futuras investigações policiais.

 

“Já posso afirmar com certeza que agora a polícia recuou e está até temerosa para abordar uma pessoa, porque qualquer situação pode ser tratada como uma tortura. Se eu demonstro uma rigidez para conseguir investigar um caso serei tratado como um torturador psicológico? Está se perdendo o foco para um crime brutal contra uma menina inocente e falando-se em uma possível tortura, detalhada por quatro rapazes que sequer foram inocentados, já que eles podem ter sim envolvimento no crime”, afirmou.

 

De acordo com o delegado, os quatro suspeitos deram detalhes de como tudo teria acontecido contra Tayná, o que deixa evidente uma dúvida quanto à tortura. “Eu jamais acredito na versão destes rapazes. Contam histórias detalhadas do crime e depois fazem o mesmo com relação à tortura, identificando um monte de gente e todos aceitando esta situação só com a palavra deles. Lembro que dentro da cela é de conhecimento de todos que coisas acontecem entre os presos e isto ninguém consegue coibir”, complementou o delegado.

 

Bandad

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