A ausência da banda Blitz na festa de fim de ano da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), realizada no último sábado (13/12), virou motivo de piada e revolta entre os promotores do Ministério Público de São Paulo (MPSP).
A banda, anunciada como a atração principal do evento, nunca foi procurada para se apresentar, levantando suspeitas de que os membros do MPSP foram vítimas de um golpe.
O evento foi pago pelos próprios membros do Ministério Público com a venda de ingressos, no valor de R$ 490,00 por pessoa, e R$ 980 para o casal. Além da Blitz, a programação incluía o show do cantor baiano Ivo Meirelles — só que nenhum dos músicos compareceu.
A Lemos, produtora oficial da Blitz, emitiu um comunicado esclarecendo que, no sábado (13), a banda estava em Londrina, no Paraná, e nunca foi sequer procurada para entreter os promotores.
A coluna apurou que o dinheiro da festa foi parar em um contrato com a produtora Elbio Modolo Produções Artísticas e Serviços LTDA., empresa que está sendo executada na Justiça por dívidas de mais de R$ 1.5 milhão.
O assunto agitou os grupos de WhatsApp do Ministério Público e foi parar na diretoria da APMP, que estuda entrar com um processo contra a produtora para ressarcir os convidados pelo infortúnio.
O APMP respondeu antes da publicação da reportagem dizendo que “lamenta profundamente o ocorrido em sua tradicional confraternização de final de ano. Esclarece que o representante legal da produtora responsável pela contratação dos artistas não apresentou justificativas objetivas para a ausência das bandas, ao que estão sendo adotadas as providências jurídicas cabíveis. Maiores informações aos associados serão apresentadas após a conclusão das apurações”.
Tutorial para evitar golpes na contratação de shows e eventos
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