Polícia Civil indicia Najila por extorsão e denunciação caluniosa contra Neymar

Modelo Najila Trindade, que acusou Neymar de estupro A Polícia Civil de São Paulo anunciou hoje (10) o indiciamento da modelo Najila Trindade pelos crimes de denunciação caluniosa, fraude processual e extorsão. A decisão foi tomada pela delegada Monique Lima,

Por Editoria Delegados

Modelo Najila Trindade, que acusou Neymar de estupro


A Polícia Civil de São Paulo anunciou hoje (10) o indiciamento da modelo Najila Trindade pelos crimes de denunciação caluniosa, fraude processual e extorsão. A decisão foi tomada pela delegada Monique Lima, do 11º DP, após a conclusão dos dois inquéritos, que tramitavam em conjunto com a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, envolvendo o atacante Neymar.

A reportagem do UOL Esporte entrou em contato com o advogado de Najila, Cosme Araújo Santos. “Não posso me manifestar se não tive acesso ao relatório dela. Nem eu, nem MP tivemos acesso”, disse o representante da modelo. Ele afirmou que tentou acesso ao inquérito ontem, porém conseguiu somente parte do documento.

 

Incongruências e falta de provas livraram Neymar de acusação de estupro

Além de Najila, Estivens Alves, ex-marido dela, também foi indiciado. No caso dele, os crimes seriam fraude processual e por divulgar material com conteúdo erótico de Najila. De acordo com as autoridades, Estivens mandou as imagens a um repórter em troca de publicações suas na internet.

Estivens Alves também afirmou que aguardará acesso ao inquérito para se manifestar sobre o caso. “Vou ler o material, conversar com minha advogada e só então me pronunciar”, disse ao UOL Esporte.

O caso de estupro envolvendo o atacante Neymar foi arquivado em 8 de agosto, pela juíza Ana Paula Gomes Galvão Vieira de Moraes, da Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica Familiar. Ela acatou um pedido do Ministério Público de São Paulo.

A decisão, no entanto, não significava que Neymar foi considerado inocente. Caso haja novas provas, o inquérito poderá ser reaberto a qualquer momento.

Durante entrevista coletiva na época, a promotora Flávia Merlini afirmou que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) não constataram nenhum sinal de violência em Najila. O único presente seria uma lesão no dedo, ocorrida no dia seguinte ao suposto estupro, quando a modelo brigou com Neymar no quarto do hotel.

A defesa de Najila entrou duas semanas depois com o pedido para desarquivar o inquérito e retomar as investigações. O Ministério Público se manifestou contra, avaliação que prevaleceu na decisão da juíza Ana Paula Gomes Galvão Vieira de Moraes.

O caso de extorsão foi apurado pela 11ª Delegacia a partir das investigações sobre o estupro. Surgiram fatos que levaram à suspeita da existência de crimes.

O primeiro foi o suposto furto de um tablet que estava no apartamento de Najila. O equipamento conteria uma gravação que seria prova contra Neymar. Ainda havia as investigações por extorsão e denunciação caluniosa por parte de Najila, que resultou no indiciamento de hoje.

No início deste mês, Cosme Araújo Santos, advogado de Najila, pediu acareação com Estivens Alves e José Edgard Bueno Filho, primeiro advogado dela no caso de estupro. A petição está sob análise e ainda não há uma resposta por parte da Polícia Civil.

UOL

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