Polícia Civil do RJ prende hackers suspeitos de desviar mais de R$ 2 milhões

    Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam 11 hackers, no final de semana, sob suspeita de desviar, em dois anos, mais de R$ 2 milhões de contas de correntistas de um banco, em diferentes agências do país. A

Por Editoria Delegados

 

 

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam 11 hackers, no final de semana, sob suspeita de desviar, em dois anos, mais de R$ 2 milhões de contas de correntistas de um banco, em diferentes agências do país. A maioria dos jovens, de 19 a 25 anos, foram localizados no interior do Estado.

 

No total, 14 mandados de prisão temporária foram expedidos pela Justiça. Até o final da manhã desta segunda, três suspeitos ainda estavam foragidos.

 

Segundo o delegado, Ronaldo Aparecido Ferreira Brito, da 90a DP (Barra Mansa), cinco integrantes da quadrilha foram presos, no sábado (19), numa mansão, na cidade de Búzios, região dos Lagos (RJ). No local, foram apreendidos dois carros, computadores, documentos bancários, drogas e dinheiro.

 

A polícia afirma que os jovens pagavam R$ 3 mil a um casal de franceses pela diária da mansão. Investigação aponta que eles estavam na casa desde o dia 29 de dezembro, onde promoviam festas regadas a drogas sintéticas, bebidas e garotas de programa.

 

No domingo (20), outros seis jovens foram presos nos municípios de Barra Mansa, Volta Redonda e Pinheiral, no interior do Rio. Todos terão que responder por furto qualificado e formação de quadrilha.

 

A maioria dos suspeitos são estudantes de classe média. Apontado como chefe da quadrilha, Richard Lucas da Silva Miranda, violava com os comparsas a segurança das contas bancárias do banco na internet e fazia transferências constantes para contas de laranjas.

 

Investigadores afirmam que a quadrilha mantinha uma vida de luxo e chegava a gastar R$ 20 mil em uma única noite de festa. Alguns costumavam se hospedar em suítes luxuosas dos melhores hotéis de Copacabana, na zona sul do Rio, e Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, no final do ano.

 

De acordo com o delegado, as investigações tiveram início em novembro do ano passado, quando Roseli Gomes sacou R$ 45mil em uma agência bancária em Barra Mansa, desviados de uma empresa com conta numa instituição bancária de Mogi Guaçu (SP).

 

Os investigadores constataram que se tratava de uma quadrilha especializada em fraudes bancárias, que através de invasão de contas de grandes empresas, todas do mesmo banco, efetuavam transferências fraudulentas e realizavam saques de altos valores, contando com o auxílio de correntistas de má fé, que recebiam parte do dinheiro.

 

Em dezembro, quatro suspeitos de integrar a quadrilha foram pesos em flagrante quando transferiram e sacaram os R$ 45 mil nas cidades de Barra do Piraí e Pinheiral. “O dinheiro foi apreendido e depositado em conta judicial. Por um lapso da Justiça, os quatro foram colocados em liberdade e continuaram a praticar o crime”, disse Brito.

 

Folha

 

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