Planalto define Rio como ‘laboratório’ de plano contra criminalidade

‘O governo e o presidente entendem que o Rio de Janeiro não consegue resolver sozinho’ O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, anunciou nesta quarta-feira (11) que o Rio de Janeiro servirá de “laboratório” para um programa nacional

Por Editoria Delegados

‘O governo e o presidente entendem que o Rio de Janeiro não consegue resolver sozinho’

 

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, anunciou nesta quarta-feira (11) que o Rio de Janeiro servirá de “laboratório” para um programa nacional de combate à criminalidade e aos problemas na segurança pública.

Em grave crise econômica, o Rio de Janeiro viu as taxas de criminalidade voltarem aos patamares anteriores à implantação das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). A capital enfrenta uma crise também na segurança pública. Levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostra aumento em todos os tipos de crime.

“O que a União está fazendo é abraçar o problema por entender que não há mais possibilidade de o estado resolver [o avanço da criminalidade] sozinho. O governo e o presidente entendem que o Rio de Janeiro não consegue resolver sozinho”, declarou o ministro.

Apesar do anúncio, as ações deverão ser apresentadas somente no dia 26 ao presidente Michel Temer, que precisará aprovar o plano. A previsão do ministro Etchegoyen é que comecem a ser executadas em meados de junho.

Por enquanto, ficou definido que a ação deverá envolver um comitê de “pronta-resposta”, integrado por Gabinete de Segurança Institucional, ministérios da Defesa, da Justiça e do Desenvolvimento Social e Agrário e Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com o ministro, é um grupo que trabalhará em conjunto para agir de forma mais rápida no combate a crimes, como se fez na Olimpíada.

Segundo Etchegoyen, o plano é trabalhar em duas frentes. Uma deverá se concentrar na imposição da lei, copiando a estrutura formada para atuar durante os Jogos Olímpicos de 2016; a segunda, voltada a dar provimento de apoio social.

“Ou seja, [o objetivo é] dar segurança e recuperar a cidadania, principalmente das comunidades mais carentes, mais pobres, tiranizadas pela presença do crime organizado que define a vida dessas comunidades substituindo o Estado”, explicou o ministro.

De acordo com o governo, as ações no Rio de Janeiro decorrem do Plano Nacional de Segurança, que foi lançado em janeiro mas ainda não saiu do papel efetivamente. Etchegoyen negou que a resposta da União sobre o tema tenha sido demorada.

 

“Não [demorou muito]. Foi o possível de fazer até aqui. Quando falamos em tempo e em demora, nós temos que lembrar que segurança pública não é um compromisso da União”, respondeu ao ser questionado sobre o tempo para por o programa em ação.

 

G1

 

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