Início Notícias Suposto ‘braço direito’ de fraudes de concursos no interior de SP é preso

Suposto ‘braço direito’ de fraudes de concursos no interior de SP é preso

por Editoria Delegados

SP: Advogado é suspeito de intermediar contatos em prefeituras, diz promotor

Um homem suspeito de ser o “braço direito” no esquema de fraude em licitações e concursos nas regiões de Ribeirão Preto (SP) e São José do Rio Preto (SP) foi preso na tarde desta terça-feira (16) em Serrana (SP). O advogado Fernando Bromonschnskel, de Luís Antônio (SP), foi detido após ser encontrado dentro do escritório de outro advogado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

A prisão aconteceu por volta das 16h, depois de uma coletiva com representantes da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) anunciar a prisão de 15 pessoas.

Ele é um dos 16 presos na Operação “Q.I”, que há quatro meses investiga fraudes tanto em licitações para contratação de empresas responsáveis pelos concursos quanto na aprovação dos candidatos aptos a ocupar cargos públicos em Câmaras Municipais e Prefeituras.

Dentre os investigados está a vereadora de Pradópolis (SP) Marlene Aparecida Galiaso (PV), suspeita de liderar a rede de fraudes que, nas contas do MP e da polícia, movimentaram ao menos R$ 2 milhões em contratos com cinco empresas entre 2013 e 2014 – o esquema apura ao todo o envolvimento de nove firmas. À reportagem da EPTV, ela negou as acusações.

‘Braço direito’

Segundo o promotor Leonardo Leonel Romaneli, do Gaeco em Ribeirão Preto, Bromonschnskel atuava como uma espécie de braço direito da suposta líder do esquema.

Dez dias

Os homens presos na operação foram levados para a Cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP) e as mulheres foram encaminhadas para a Cadeia Feminina de Cajuru (SP). Em dez dias, o Ministério Público espera concluir a análise das documentações apreendidas durante a operação.

Segundo Romaneli, dos 16 detidos três foram ouvidos nesta terça – uma secretária de Marlene, a secretária de educação de Motuca, Elaine Cristina Marques Luiz, e um jovem apontado como sócio da empresa da suposta líder das fraudes. Quatro pessoas permanecem foragidas.

“Faltam 13 pessoas para ouvir e temos que analisar todos os documentos no prazo de dez dias. Prazo em que a prisão temporária pode caber”, diz Romaneli, citando que, se necessário, será mobilizada uma “força-tarefa” de promotores para avaliar todo o material.

 

G1

 

DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social & Portal Nacional dos Delegados

 

você pode gostar