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Início » Remoção de delegados de Mato Grosso agita Polícia; Sindicato repudia delegado-geral

Remoção de delegados de Mato Grosso agita Polícia; Sindicato repudia delegado-geral

por Editoria Delegados

MT: Sindicato repudia ação

Delegado Anderson Veiga

Delegado Lindomar Tofoli

A remoção dos delegados Anderson Veiga e Lindomar Tofoli da Delegacia Fazendária (Defaz) está agitando a Polícia Civil e gerando críticas ao delegado-geral, Mário Dermeval Aravechia de Resende.

Fonte do afirma que Demerval tem feito muita política em sua gestão. “Há anos não víamos isso. Pressão política sempre houve na instituição, agora, ceder é que não pode. Se o delegado não está agindo corretamente, tem outros meios para puni-lo, abre procedimento, manda para a Corregedoria, mas ceder à pressão enfraquece a instituição e desmotiva os profissionais” cita a fonte, conplementando que “O descontentamento da instituição é pelo fato dele ter sido eleito pela categoria”.

Conforme a fonte, o que mais se comenta nos bastidores da Polícia é que os delegados Anderson e Lindomar não cederam a pressão para encaminhar ao Governo, uma lista de procedimentos que teria na Defaz contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). “O Governo teria solicitado ao delegado-geral uma lista com todos os procedimentos contra Emanuel Pinheiro e como Veiga e Lindomar não entregaram, foram retirados da Defaz”, revela.

Ainda de acordo com a fonte, não foi formalizado por meio de ofício a solicitação da “lista de procedimentos”. “Os delegados não foram insubordinados, mas não tem como cumprir ordens manifestamente ilegais se é que realmente houve, pois isso pode gerar consequências danosas à vida funcional dos servidores públicos”, pondera a fonte.

Outro questionamento diz respeito aos critérios utilizados pelo delegado-geral para remoção de Veiga e Lindomar – e os critérios para ter deixado delegados novos, com pouca experiência na Delegacia Fazendária. “Não dá para entender o que está acontecendo com as remoções sem nenhum critério. Este tipo de comportamento não é bom e gera descontentamento no grupo”, avalia a fonte.

Já o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Mato (AMDEPOL), por meio de sua presidente, Maria Alice Barros Martins Amorim, emitiu uma nota de repúdio, na tarde desta terça-feira (03.12), confirmando a remoção dos dois delegados para a diretoria Metropolitana. Conforme a nota, o ato administrativo não possui fundamentação legal, e por isso, o Sindicato desconhece as razões que motivaram a remoção dos servidores.

O Sindicato ainda ressalta que se trata de dois delegados de ilibada conduta, extremamente competentes e experientes no combate ao crime contra ordem tributária e administração pública e que sempre trabalharam com independência e autonomia e nunca se submeteram a pressão externa no exercício de suas funções.

Por fim, o Sindicato e a Associação de delegados de Polícia de Mato Grosso afirmam que se manterão vigilantes em defesa das prerrogativas e dos direitos destes profissionais.

Outro lado – Ao , o diretor-geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC), Mário Dermeval Aravechia de Resende nega pressão e classifica as remoções como atos legais e frequentes na instituição. Ele disse que não há qualquer outro motivo que não seja absolutamente técnico e pautado no interesse da administração pública.

“Se eu for agradar todo mundo não andamos para frente. Não há ilegalidade e eu não tenho que dar satisfação a nenhuma outra instituição ou órgão em relação a critérios utilizados. Os critérios são administrativos e a decisão foi tomada pelo conselho sem nenhuma interferência do Governo, nós temos autonomia e a Polícia tem evoluído. Se eu for agradar a Polícia, nós não avançamos, nós andamos para trás. Infelizmente, o que se propagou ontem foi uma grande falácia, já agendamos está remoção há mais de um mês”.

Ele explicou que as mudanças ocorreram em razão da criação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), em outubro deste ano, que além de combater a corrução vai tratar da lavagem de dinheiro. “Dentre os profissionais é que vamos buscar os melhores para cada Delegacia. Temos 216 delegados – mais da metade é classe especial e classe C. Estamos avançando. Vamos ter em breve a Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos, Boletim de Ocorrência integrado”.

VG

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