Dois promotores do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e o titular da Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado (DRACO), Alexandre Capote, recebiam ameaças de integrantes da milícia desarticulada nesta quarta-feira (7) pela Polícia Civil. Nas ligações, os criminosos diziam saber onde as vítimas moravam, qual trajeto faziam para o trabalho e descreviam os carros que elas utilizavam.
Segundo o promotor Décio Gonçalves, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MP-RJ, profissionais que trabalham na área criminal estão acostumados a receber ameaças. Dessa vez, no entanto, chamou a atenção das autoridades o grau de especificidades das ligações. “Geralmente escutamos uma voz estranha do outro lado da linha para nos amedrontar, mas dessa vez foi diferente”.
De acordo com Gonçalves, os dois promotores do MP-RJ recebiam ameaças havia dois meses. Já o delegado Alexandre Capote era vítima desde 2010. Por causa das ameaças, os três vivem atualmente sob forte esquema de escolta para evitar possíveis atentados.
Em agosto de 2011, a juíza Patrícia Lourival Acioli foi morta a tiros quando chegava a sua casa, no município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Os mandantes seriam policiais militares acusados de participar de grupos de extermínio.
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