A delegada Ana Maria dos Santos, ouvida pela juíza Marixa Rodrigues, conta que J., primo do goleiro Bruno que era menor na época do desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, pediu para segurar a mão dela enquanto dava detalhes sobre a execução da ex-modelo. Segundo ela, o adolescente parecia bastante assustado e disse que as lembranças do assassinato da jovem o deixavam sem sono.
Ele relatou para a delegada como Eliza foi levada por Macarrão, Sérgio e ele para a casa do executor. Após se identificar como policial e que levaria ela e o bebê para o apartamento onde eles iam morar, ele mandou que Macarrão amarrasse a mão da jovem, que foi asfixiada com um golpe que seria uma gravata. J., até então adolescente, narrou com riqueza de detalhes o momento da morte da mulher, que teria assustado também Sérgio e Macarrão.
O promotor Henry Wagner Vasconcelos perguntou se o depoimento de J. passou credibilidade à delegada, ao que ela respondeu de pronto que sim, pela riqueza de detalhes e o modo como ele se mostrou abalado emocionalmente. Ana Maria dos Santos disse que ela e a escrivã que estavam presentes também se emocionaram.
O depoimento da policial já dura mais de uma hora. Ela dá detalhes sobre o início das investigações do caso. Ela foi acionada pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos como autoridade policial, e não como testemunha.
diário de pernambuco
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