Operação Piànjú, da Polícia Civil, foi deflagrada nesta 3ª feira
Policiais civis cumprem nesta 3ª feira (15.dez.2020) mandados da operação Piànjú, que investiga grupo criminoso que tinha ligações com acusados na operação Lava Jato.
O grupo teria movimentado mais de R$ 800 milhões em esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas fictícias. Eles também teriam falsificado documentos públicos e particulares, inserido dados falsos em sistemas informatizados, cometido estelionato e falsa comunicação de crime.
A operação é realizada em 4 Estados: Espírito Santo, São Paulo, Ceará e Alagoas.
A investigação levou 2 anos e descobriu que o grupo que atuava no Espírito Santo agia como “prestador de serviços de lavagem de capitais para outras organizações criminosas, e tinha ligação com empresas e pessoas denunciadas no âmbito de diversas fases da Operação Lava Jato”, como as operações Chorume e Descarte, segundo informou a polícia.
Esse grupo também teria ligações com empresas que atuaram com os doleiros Alberto Youssef e Nelma Kodama.
O grupo se valia da precariedade do sistema atual de emissão de identidades civis, e os beneficiários tinham os valores remetidos para contas de empresas na China e Estados Unidos.
Na operação, os agentes apreenderam 12 imóveis, 3 veículos de luxo, 12 motos aquáticas e 11 embarcações.
Agência Brasil
DELEGADOS.com.br
Portal Nacional dos Delegados & Revista da Defesa Social