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Polícia do RJ começa a pedir doações a empresários na próxima semana!

por Editoria Delegados

Objetivo é ajudar na manutenção e funcionamento das delegacias

A Polícia Civil vai começar já na semana que vem o contato com os empresários que puderem fazer doações para as delegacias do Rio de Janeiro. Segundo a corporação, está faltando o básico para o atendimento, como papel, material de limpeza e higiene. A situação crítica fez com que a Polícia Civil lançasse um edital público, na terça-feira (1), para que empresários possam doar materiais e também prestar serviços para garantir o funcionamento das delegacias.

Segundo o o administrador Cassiano Lemos Azevedo, uma simples cópia do registro de ocorrência de um roubo ele não conseguiu na 9ªDP (Catete), por falta de papel. Ele precisava de uma cópia do documento porque foi assaltado e para conseguir a segunda via da carteira de habilitação de graça. “Vim aqui (na 9ª DP) e disseram que não tinha papel. Em Botafogo, também não tinha”, contou o administrador que teve de pagar do próprio bolso de R$ 140 a R$ 160 para ter o documento.

Por telefone, o chefe de Polícia Civil Carlos Leba disse que os contatos com os empresários devem começar na próxima semana. Ele deu como modelo a parceria realizada pela 9ª DP.

“A gente dá como exemplo concreto o caso da Área 2, que seria Catete e adjacências, onde a comunidade já se assenhorou da possibilidade de ajudar a unidade policial. Então, na verdade, isso não é nenhuma novidade em termos de interesse da comunidade em participar. O que se visa com essa ideia é evitar que isso esteja no âmbito da informalidade, né? E fazer com que a ideia, que até então se levou adiante na informalidade, seja uma coisa legal, transparente”, disse Leba.

O responsável pela Polícia Civil falou que materiais e serviços são mais urgentes. “Na linha do material de consumo, nós temos insumos básicos para o funcionamento da Médico Legal. Consumo com luvas, na perícia com ácidos, algumas coisas do gênero. Gases, essa parte de laboratório, né? E, na parte de serviços, eu poderia indicar como preponderante limpeza e conservação”, acrescentou o chefe de Polícia Civil.

No edital, a Polícia Civil afirmou que as empresas que participarem não vão ter contrapartidas, nem vão receber nenhum benefício. E que a segurança pública é de responsabilidade do estado, mas um dever de todos.

 

G1

 

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