SP: Policiais do Deic
A denúncia sobre a “fábrica de carrões” chegou à polícia por meio do escritório de advocacia que representa as marcas Ferrari e Lamborghini no Brasil. Três supostos responsáveis pela produção prestaram esclarecimentos. Ninguém foi preso.
O delegado da 1ª delegacia Anti Pirataria, Wagner Carrasco, responsável pelo caso, disse que os responsáveis fabricavam a carcaça dos carros de luxo em uma empresa de design, que não teve seu nome revelado. Eles pegavam um carro qualquer e colocavam toda a parte interna desse veículo dentro da réplica de luxo.
Na ‘fábrica, eram produzidas réplicas de Ferraris e Lamborghinis Imagem: Divulgação/DEIC
Carrasco afirma que os carros eram utilizados para venda ou mesmo para aluguel de eventos e que o ato se enquadra como crime contra o desenho industrial, previsto no artigo 187 da Constituição. A pena para esse tipo de crime é de três meses a um ano de prisão ou o pagamento de uma multa de valor estipulado pelo juiz que julgar o caso.
À polícia, os envolvidos apenas negaram as acusações. Eles ainda não possuem advogado constituído e, segundo Carrasco, não há possibilidade de envolvimento deles com facções criminosas.
Os acusados, segundo o Deic, chegam a exibir matérias e fotos em redes sociais dos veículos, propondo a venda dos automóveis.
Foi instaurado um inquérito para apurar o caso, e todo o material apreendido será investigado pela Polícia Civil.
UOL
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