Pelo menos dois PMs que teriam acessado informações pessoais da juíza Elaine Maria Canto da Fonseca, transferida da 2ª Vara do Júri de Porto Alegre após ameaças de morte a ela e a familiares, foram identificados pelo Ministério Público e Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Um deles trabalha no Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), de onde os dados foram repassados a um colega lotado em um quartel da zona norte de Porto Alegre. As informações são do jornal Zero Hora.
Policiais do patrulhamento ostensivo ligam frequentemente para o Ciosp solicitando, por exemplo, consultas sobre nomes de pessoas para verificar se elas são foragidas, ou sobre placas de carros, checando se são furtados ou roubados. Foi em meio a essa rotina que, em uma madrugada, os dados da juíza foram pesquisados a pedido de um policial militar que estaria de serviço na rua. Os nomes foram descobertos durante a investigação. Como todos os acessos aos computadores ficam registrados, rapidamente chegou-se ao nome do PM atendente do Ciosp que entrou no Consultas Integradas, o sistema de segurança pública do Estado.
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