O papiloscopista Fabrício Francisco Costa Leite, de 51 anos, que reagiu a uma tentativa de homícidio, por parte do agente da Polícia Federal Walter Sebastião Piovan Júnior, de 40 anos, foi autuado por não ter porte de arma. Ele efetuou cerca de seis tiros com um revolver calibre 38. Já o policial federal que estava no fim do expediente portava uma pistola funcional de 9 mm, teria efetuado oito tiros no local.
As Corregedorias da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Polícia Federal ainda não sabem se irão punir os policiais que se envolveram em um tiroteio durante uma briga de trânsito na Avenida Historiador Rubens de Mendonça – (CPA), em Cuiabá, ocorrido na noite desta segunda-feira (26).
A Polícia Judiciaria Civil é quem irá investigar a ocorrência. O papiloscopista e o policial federal foram encaminhados para a Central de Flagrantes, ainda na noite de ontem (26). Para o delegado eles entregaram suas armas prestaram seus depoimentos, em companhia de corregedores das duas polícias.
Eles foram autuados em flagrante por disparo de arma de fogo em via pública, artigo 15 da Lei 10826/2003, e aplicada fiança de R$ 622,00, para cada. Os dois pagaram e foram liberados. Eles vão responder inquérito policial e ainda procedimento administrativo nas corregedorias das Instituições as quais pertencem.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Federal informou que ainda é cedo para tomar qualquer atitude de punição contra o policial federal. Já que as oitivas terminaram por volta das 1h.
A corregedora Karem Dunder, irá colher mais informações sobre o fato, para só depois decidir sobre alguma punição ou até a suspensão do policial.
Entenda o caso
O papiloscopista estava em uma caminhonete S10 preta e o policial federal conduzia um VW Fox. Os dois conduziam seus veículos discutindo no transito com o vidro aberto, até que na frente da sede da Polícia Federal, Walter teria descido do carro já atirando.
Ao perceber que o colega da PF atirando contra seu carro, Fabrício sacou sua arma e revidou. Após uma intensa troca de tiros, o federal teria ido correndo para a superintendência. Em seguida, policiais militares chegaram para conter a agressão e evitar novos confrontos.
O papiloscopista ficou com o rosto cortado por estilhaços do vidro dianteiro da sua caminhonete, que teria sido atingindo, por pelo menos, três tiros.
repórter mt
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