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‘Óleo pode estar sendo jogado para o fundo do mar’, afirma delegado

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

RIO DE JANEIRO

‘Óleo pode ir para o fundo do oceano‘, afirma delegado


RIO DE JANEIRO

{loadposition adsensenoticia}Responsável pelo inquérito que investiga as responsabilidades das empresas Transocean e Chevron – envolvidas na perfuração no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que teria derramado 25 mil barris de petróleo no oceano -, o delegado Fábio Scliar, da Polícia Federal, informou nesta segunda-feira que aguarda que a empresa americana Chevron explique como tem feito a dispersão do óleo que escapa por uma fissura de 300 m há quase duas semanas.

“O petróleo não pode sumir de uma hora para outra. A empresa alega que tem feito a dispersão do petróleo, mas não fornece dados sobre como está sendo feita a coleta. Eles alegam que o meio empregado é mecânico, quando adiciona-se jatos d’água aumentando a biodegradabilidade do óleo. No entanto, ainda não apresentaram documentos que comprovem isto. O óleo pode estar sendo dispersado para o fundo do mar a uma profundidade de 1,2 mil m”, advertiu o delegado.

A empresa, segundo ele, informou que entregaria documentos que comprovam que o óleo não está sendo dispersado para o fundo do mar. No entanto, ainda não cumpriu com a promessa. “Espero que os documentos cheguem à sede da PF ainda nesta segunda”, destacou.

Multa defasada

A multa de R$ 50 milhões fixada pela Lei Nacional de Crimes Ambientais, de 1999, está defasada na opinião do secretário estadual de Meio Ambiente do Rio, Carlos Minc. A legislação em vigor fixa o valor de R$ 50 milhões e permite apenas que seja feita a correção monetária dele. Com a correção, o valor chegaria a, no máximo R$ 116 milhões.

Terra

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