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“Não compartilhem material sobre ameaças em escolas”, alerta delegado sobre onda de pânico

por Editoria Delegados

AL: Pais e responsáveis de alunos vivem dias angustiantes com uma onda de mensagens contendo ameaças de ataques a escolas em todo o Brasil. As mensagens tem ganhado força e se espalhado nas redes sociais, causando pânico e prejuízos a toda a comunidade escolar.

Pais e responsáveis de alunos vivem dias angustiantes com uma onda de mensagens contendo ameaças de ataques a escolas em todo o Brasil. As mensagens tem ganhado força e se espalhado nas redes sociais, causando pânico e prejuízos a toda a comunidade escolar.

Em Alagoas, circulam em grupos de conversas mensagens referentes a ataques em, ao menos, três escolas diferentes. Ao TNH1, o delegado Sidney Tenório, da Delegacia de Crimes Cibernéticos, da Divisão Especial de Investigações Criminais (Deic) , deu algumas orientações para que esse tipo de conteúdo não seja compartilhado e informou também que a Polícia Judiciária já esclareceu algumas das mensagens, nesse final de semana.

“A gente trabalhou no final de semana em ao menos dois casos que não são daqui. São casos de São Paulo e do Pará, que eram mera difusões, pessoas que receberam [as mensagens] e repostaram em grupo de determinada escola, que terminou chegando na gente como sendo ameaça local”, disse. As mensagens em questão, segundo o delegado, foram encaminhadas para investigação nos respectivos estados.

O delegado deu, ainda, algumas orientações para diminuir a circulação desse tipo de conteúdo e facilitar a identificação dos autores. Na prática, quanto menos gente postar, mais fácil será para a Polícia chegar no autor da mensagem. “A gente faz um alerta para que as pessoas não postem e repostem essas mensagens em grupos de Whatsapp, seja em grupo de escola ou perfil pessoal, para que não venha a ser investigado e a polícia chegue mais rápido nessa pessoa. É importante que não haja replicação desse material, para evitar pânico e terrorismo”, orientou.

Ainda de acordo com Sidney Tenório, as punições podem chegar a internações e até três anos, no caso de menores de idade, ou prisão preventiva para o caso do autor das ameaças ser maior de idade.

A circulação de mensagens sobre ataques a escolas também chamou a atenção da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que informou nesta segunda-feira monitorar as mensagens por meio do Núcleo de Inteligência, e que está trabalhando para identificar os autores dos conteúdos criminosos.

 

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