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Investigadora atira em motociclista por briga de trânsito

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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PARANÁ
Investigadora atira em motociclista por briga de trânsito
Disse que foi fechada

PARANÁ

{loadposition adsensenoticia}Uma policial civil atirou e deixou gravemente ferido o motociclista Juarez Alves, de 40 anos, no centro de Londrina na tarde desta terça-feira (19), por volta de 14 horas. O motociclista teria “fechado” o carro da policial, que lhe deu ordem para parar e descer. O motociclista fugiu em disparada e a policial o perseguiu e atirou em suas costas.

O fato ocorreu em um cruzamento muito movimentado do centro de Londrina, entre as ruas Sergipe e Quintino Bocaiúva. O motociclista foi levado em estado grave para a Santa Casa.

A policial, identificada como Ester Dias de Moura, de 43 anos, foi afastada do serviço, segundo informou o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Márcio Amaro. Ela estava lotada no 1º Distrito Policial, que funciona perto dali, na Rua Tupi.

A policial teria dito que, além de ter seu carro “fechado”, foi ameaçada pelo motociclista, que lhe mostrou uma arma. Policiais verificaram a situação da motocicleta no Detran e tudo estava regular com o veículo no que se refere à documentação.

A Corregedoria da Polícia já tem a arma usada pela agente e abriu procedimento investigatório. Segundo o delegado Márcio Amaro, a policial veio este ano de Curitiba para atuar em Londrina. Na avaliação dele, a investigadora mostrou desequilíbrio psicológico e falta de preparo emocional. Os policiais são orientados a evitar disparos em locais movimentados, o que coloca em risco a vida dos cidadãos.

Populares que assistiram à cena ficaram indignados com a atitude da policial em disparar contra o rapaz. Moradores de prédios que viram o que ocorreu disseram que, quando o motociclista foi ao chão, vítima do disparo, gritava que era um trabalhador e que era para alguém chamar a Polícia. Certamente, não sabia que a autora do tiro era uma policial civil.

“Foi desproporcional. Ele não tinha arma na mão e ela atirou pelas costas. Não tem cabimento”, afirmou um dos moradores que viram tudo pela janela do prédio em frente ao local do crime.

 

 

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