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Gilson Teles comanda prisão de membro do PCC que sequestrou gerente do Extra

por Editoria Delegados
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Uma Operação realizada na tarde desta quarta-feira (05) pelo Grupo Tático Especial (GTE) da 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil com sede em Cajazeiras/PB, resultou na prisão de um criminoso acusado de sequestro em São Paulo.

 

Daniel Galdino da Silva, 23 anos, foi preso no Conjunto Nossa Senhora de Fátima (Cangote do Urubu) em Sousa. Ele é acusado de sequestrar o Gerente do Supermercado Extra em São Paulo no ano de 2007.

 

O acusado relatou que há três meses veio morar em Sousa. Segundo informações da Polícia Civil, há alguns dias, Daniel juntamente com um menor realizaram um roubo contra a panificadora Serve Bem, localizada no Alto do Capanema.

Foram apreendidas na casa de Daniel: Um par de tênis de cor branca e uma camisa de cor vermelha e branca, usados no dia do assalto à Panificadora. Toda ação do criminoso foi registrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento.

A Polícia Civil está investigando se o sequestrador tem envolvimento em outros crimes de roubo e homicídio na cidade de Sousa.

 

O acusado possui três tatuagens com figuras de palhaço nas pernas, mas segundo ele as tatuagens não significam nada.

 

Daniel Galdino da Silva, foi encaminhado até a Delegacia de Polícia Civil de Sousa onde prestou depoimento delegado de plantão, mas como não existe nenhum mandado de prisão em seu desfavor, ele foi solto e deverá responder pelo crime de assalto a mão armada em liberdade.

 

Tatuagem de palhaço

O significado de uma tatuagem de palhaço varia de acordo como ele se apresenta no desenho. Normalmente a tattoo de palhaço é associada a malandragem e são representados como figuras macabras ou armadas. Nos presídios as tatuagens de palhaço identifica os assaltantes de bancos.

Militares de São Paulo dizem que a tatuagem de palhaço indica o assassino de policiais. Alguns bandidos tem a imagem do palhaço no corpo cercada por fantasmas. Cada fantasma representaria a morte de um policial.

 

“A tatuagem, uma antiga forma de expressão corporal, é também utilizada por facções criminosas como forma de comunicação, cuja mensagem estampada na pele, pode revelar a personalidade ou atitudes de um marginal. O conhecimento do significado de cada tatuagem nesse meio é de grande importância para a investigação policial, auxiliando o profissional da área de segurança pública no combate ao crime.”

 

PCC

Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma organização criminosa paulistana, criada pela supostamente com o objetivo manifesto de defender os direitos de pessoas encarceradas no país. Surgiu no início da década de 1990 no Centro de Reabilitação Penitenciária de Taubaté, local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades. A organização também é identificada pelos números 15.3.3; a letra “P” era a 15ª letra do alfabeto português[1] e a letra “C” é a terceira.

 

Hoje a organização é comandada por presos e foragidos principalmente no estado de São Paulo. Vários ex-líderes estão presos (como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho, vulgo Marcola, que atualmente cumpre sentença de 44 anos, principalmente por assalto a bancos, no Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes e ainda tem respeito e poder na facção). O PCC conta com vários integrantes, que financiam ações ilegais em São Paulo e em outros estados do país.

 

Gilson Teles, delegado e gerente regional de Polícia Civil, o “Joaquim Barbosa do Sertão”, coordenou a ação resultando em mais um produtivo serviço de defesa social.




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Da Redação

 

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