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Fingindo ser o delegado-geral de GO, grupo do RS usava ‘golpe do nudes’ para extorquir dinheiro de 2 mil pessoas

por Editoria Delegados

GO: Criminosos se passavam primeiro por mulheres e enviavam nudes. Depois, diziam que elas eram menores de idade e ameaçavam denunciar, que era quando o suposto delegado entrava em ação para pedir dinheiro, conforme as investigações.

Conversa de WhatsApp em que golpista se passava por delegado para aplicar golpes, Goiás
— Foto: Divulgação/Polícia Civil

Fingindo ser o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, um grupo do Rio Grande do Sul usava o “golpe do nudes” para extorquir dinheiro de cerca de 2 mil pessoas. Segundo a Polícia Civil, as vítimas identificadas são de Goiás, São Paulo e Amazonas.

O nome dos suspeitos não foi divulgado, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa deles até a última atualização dessa reportagem.

O delegado William Bretz, responsável pela investigação do caso, disse que os suspeitos entravam em contato com as vítimas por meio das redes sociais se passando por jovens.

“O caso chegou até nós por meio de um registro de ocorrência feito por uma vítima goiana. Há mais pessoas envolvidas no caso e vamos seguir investigando”, disse William.

Conforme a corporação, em seguida, um dos criminosos se apresentava como pai da jovem e informava à vítima que iria à delegacia denunciar o caso, pois sua filha seria menor de idade.

A partir disso, um outro criminoso fazia contato com a vítima se passando pelo delegado-geral da PC. Ele afirmava que ia investigar o caso e para “resolver” a situação exigia valores.

Com medo, as vítimas transferiam os valores que variavam de R$ 2 a 20 mil.

O Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC) prendeu 8 pessoas na última sexta-feira (23).

Ao todo, a operação cumpriu 16 mandados judiciais, 8 de prisões, sendo 5 temporárias e 3 preventivas e cumpriu ainda 8 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul.

Os investigados podem responder por extorsão, associação criminosa, falsa identidade e lavagem de dinheiro. A pena pode chegar a 24 anos de prisão.

A PC informou que depois do primeiro contato com as vítimas, os criminosos enviavam fotos de nudez se passando por uma jovem.

Conforme a corporação, em seguida, um dos criminosos se apresentava como pai da jovem e informava à vítima que iria à delegacia denunciar o caso, pois sua filha seria menor de idade.

A partir disso, um outro criminoso fazia contato com a vítima se passando pelo delegado geral da PC e dizia até que investigava o caso e para “resolver” a situação e exigia valores.

Com medo, as vítimas transferiam os valores que variavam de R$ 2 a 20 mil.

Operação Delegado Fake

O Grupo de Repressão a Estelionatos e outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC) prendeu 8 pessoas na última sexta-feira (23).

Ao todo, a operação cumpriu 16 mandados judiciais, 8 de prisões, sendo 5 temporárias e 3 preventivas e cumpriu ainda 8 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul.

Os investigados podem responder por extorsão, associação criminosa, falsa identidade e lavagem de dinheiro. A pena pode chegar a 24 anos de prisão.

g1

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