Início » Americanos foram os mais barrados no país desde início da Copa

Americanos foram os mais barrados no país desde início da Copa

por Editoria Delegados

Grupo de 85 chilenos que invadiu Maracanã tem 72 horas para deixar o país

 

Desde o início da Copa do Mundo, no dia 12 de junho, 79 estrangeiros que vieram ao Brasil para assistir a jogos do Mundial foram deportados ou tiveram a entrada no país negada até esta quarta-feira (18). Norte-americanos foram os estrangeiros mais barrados (24 pessoas), seguidos de nigerianos (18) e argentinos (15), de acordo com a Polícia Federal e a Interpol (veja tabela).

 

Os motivos mais comuns para expulsar ou barrar a entrada de estrangeiros no Brasil foram problemas na documentação – passaporte com validade vencida ou falsificado e falta de visto.

 

Vários argentinos foram impedidos de entrar no país porque figuravam em uma lista do governo argentino como “barra brava” – torcedores violentos impedidos de assistir a jogos em estádios no país vizinho.

 

Há ainda o caso de um mexicano que era procurado pela Interpol por tráfico internacional de drogas que pretendia assistir a jogos do Mundial. Ele foi preso em São Paulo e aguarda pedido de extradição dos EUA. Um americano condenado por pedofilia nos Estados Unidos também foi impedido de entrar no Brasil.

 

De acordo com a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), 600 mil estrangeiros são esperados no Brasil até o final da copa, em 13 de julho.

 

De acordo com a Coordenadoria de Comunicação da Copa (ComCopa), 490 mil desses torcedores passariam por Brasília para assistir a algum jogo da Copa – sete partidas do Mundial acontecem na capital do país.

 

Chilenos

O número de pessoas barradas em jogos da Copa deve aumentar em razão da invasão do Maracanã nesta quarta-feira por 85 chilenos, antes do jogo entre Chile e Espanha. Indentificados, os torcedores foram notificados a deixar o Brasil em até 72 horas e serão impedidos de entrar no país até o término da Copa.

 

As notificações foram lançadas nos passaportes dos torcedores e na tarjeta de entrada dos chilenos. Os dados colhidos foram lançados no sistema de imigração da PF, constando o motivo da ação, o que possibilitará a inadmissão em território nacional durante o Mundial, caso algum deles tente retornar ao país.

 

 

Segundo a PF, qualquer agente público, ao conferir seus documentos, saberá até quando poderão ficar no Brasil. Constatando que o prazo foi ultrapassado, eles deverão ser encaminhados a uma unidade da Polícia Federal mais próxima para possível deportação sumária.

 

G1

 

DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social & Portal Nacional dos Delegados

você pode gostar