RIO GRANDE DO SUL
Delegado processará advogado que o acusou de coação
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{loadposition adsensenoticia}O delegado Cléber Lima, que investiga o caso de envenenamento em uma escola de Porto Alegre, afirmou, nesta sexta-feira, que vai processar o advogado da merendeira suspeita de colocar veneno de rato na comida servida a alunos e professores. Lucas Pereira declarou que sua cliente foi coagida pelo policial durante depoimento.
Lima disse que teve a honra atingida pelas declarações do advogado. Ele deve entrar com o processo assim que concluir o inquérito sobre o caso na semana que vem. O Tribunal de Justiça do Estado determinou, na última sexta-feira, a prisão preventiva da merendeira. Desde então, ela é considerada foragida.
Caso
Alunos, funcionários e professores da Escola de Ensino Fundamental Pacheco Prates foram levados para pronto atendimentos da região na última quinta-feira, depois que uma professora desconfiou de grânulos de cor rosa na comida servida durante o almoço, um estrogonofe. Algumas pessoas reclamaram de mal-estar, dores de cabeça e barriga.
A titular da Delegacia de Polícia Volante, delegada Clarissa Demartini, informou que foram encontrados pequenos sacos contendo veneno de rato e uma tesoura na cozinha da instituição. Na sexta-feira, a delegada confirmou que a substância é o raticida Nitrosin.
Segundo o setor de pediatria do Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro, o produto pode alterar a coagulação do sangue, gerando sangramentos de diversos níveis de gravidade.
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