PARANÁ
Delegada e policiais são indiciados por desviarem crack
Droga sumiu de um cofre da DP
PARANÁ
{loadposition adsensenoticia}Apesar de concluído e remetido ao Ministério Público Estadual, para acusação formal, a cúpula da Polícia Civil do Paraná mantem em sigilo o nome dos policiais acusados do envolvimento no desvio de 15 quilos de crack da 13ª SDP – considerado um dos maiores escândalos ocorridos na Polícia Civil de Ponta Grossa.
Em entrevista à imprensa, na terça-feira, o delegado-geral Marcus Vinícius Micheletto e o delegado corregedor Paulo Ernesto Araújo Cunha, alegam que o processo corre em segredo de Justiça. Segundo eles, foram indiciados uma delegada, investigadores e escrivães. São cinco servidores, ao todo.
O Jornal da Manhã tentou contato com o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, que é de Ponta Grossa, e que quando o crime foi descoberto, em março deste ano, se comprometeu em revelar à sociedade a identidade dos policiais que alimentavam o tráfico em Ponta Grossa. Ele não foi encontrado para comentar o assunto.
Em recente entrevista ao JM, o delegado Adilson Ricardo da Silva, responsável pelas investigações, disse que estavam sendo investigadas as administrações das delegadas Aracy Carmen Costa e de Valéria Padovani de Souza. O desvio do crack aconteceu no ano passado, na gestão da delegada Aracy, que há três meses, aproximadamente, foi transferida da delegacia de Castro para um unidade policial de Londrina.
NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Em nota enviada nesta quinta-feira, ao Jornal da Manhã, o Ministério Público fez o seguinte esclarecimento:
“A promotora de Justiça Suzane Maria Carvalho do Prado, nesta data, consultou o cartório de inquéritos policiais do Ministério Público de Ponta Grossa e, ao contrário do informado na reportagem “Delegada, policiais e escrivães desviaram crack”, de que o inquérito estava concluído e remetido para o Ministério Público, a última movimentação do inquérito foi em 4 de julho de 2011, quando veio para Ponta Grossa com pedido de prazo e foi devolvido para Curitiba, assinalados noventa dias para conclusão. Ainda não houve retorno dos autos”.
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