AM: Deputados aprovam reajuste de 11% a policiais civis do Estado
Policiais civis acompanharam a votação na ALE (Foto: Pablo Trindade)
Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) aprovaram, por unanimidade, na manhã desta sexta-feira (6), o Projeto de Lei 71/2018, que trata sobre a Reestruturarão Remuneratória de servidores da Polícia Civil do Amazonas. O reajuste salarial de 11% foi aprovado para cerca de 1,7 policiais civis, entre investigadores e escrivães.
O texto do projeto diz que a matéria traz a revalorização dos integrantes das carreiras de escrivão, investigador e dos servidores de apoio específico à Polícia Civil, grupo composto pelos grupos de apoio à perícia e profissionais de nível Superior, Médio e Fundamental, mediante a recomprosição de seus vencimentos, cujos valores incorporam as reposições não honradas desde 2015, alcançando, por proposta dos próprios servidores, o exercício de 2021, para os cargos de escrivão e investigador.
O projeto contempla, ainda, uma gratificação de incentivo à qualificação, atribuída especificamente a todos os servidores com escolaridade acima da mínima exigida, sendo para nível Médio 10 %, nível Superior 20%, Especialização 25%, Mestrado 30%, Doutorado 35%.
A deputada Alessandra Campelo (MDB), que é relatora da matéria, explicou que o projeto traz duas questões: a reestruturação remuneratória dos escrivães, investigadores, escalonada de 2018 a 2021, e a efetiva atividade administrativa, fazendo com que a polícia volte a ter atividade meio. “É uma luta que vem de muitos anos. Ela se finalizou agora e hoje”, disse.
O deputado Platiny Soares afirmou que votou favoravelmente ao PL por entender a importância dos agentes de segurança pública. “Não existe crescimento sustentável sem pensar no material humano. É uma luta de anos e conseguimos finalmente celebrar essa vitória”, comentou.
A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Amazonas (Sindpol), Akerna Chagas, disse que a decisão foi uma vitória para a categoria. “Entendemos que a sociedade precisava manter a sensação de segurança. Então, nos preocupamos em manter nossas atividades. A paralisação seria a última opção e evitamos isso de todas as formas”, disse.
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