Deputado chama delegado da PF de “frango em mudança” e leva invertida; veja o vídeo

Contra o ex-superintendente da corporação no Amazonas, Alexandre Saraiva O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) participou da audiência virtual conjunta das Comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos que ouviu o delegado da Polícia Federal (PF) e ex-superintendente da

Por Editoria Delegados

Contra o ex-superintendente da corporação no Amazonas, Alexandre Saraiva


O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) participou da audiência virtual conjunta das Comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos que ouviu o delegado da Polícia Federal (PF) e ex-superintendente da corporação no Amazonas, Alexandre Saraiva, que acabou em tumulto e bate boca com os deputados bolsonaristas, incluindo o representante de Mato Grosso.

Na sessão, o delegado relatou a atuação do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles em prol de quem chamou de “criminosos ambientais”. Ele foi substituído no cargo um dia após enviar uma notícia-crime contra o ministro ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Os supostos crimes de Ricardo Salles, segundo Saraiva, ocorreram após a Operação Handroanthus, da PF, apreender 213 mil metros cúbicos de madeira ilegal na divisa entre Amazonas e Pará, no fim de 2020. A investigação apontou desmatamento ilegal, grilagem de terra, fraude em escrituras e exploração madeireira em áreas de preservação permanente.

“Ele [Ricardo Salles] foi até a área, fez uma ‘pseudoperícia’. De 40 mil toras, olhou duas e disse que conferiu. Que a princípio estava certinho, que as pessoas apresentaram escrituras”, disse o delegado. Após a fala, deputados bolsonaristas criticaram a investigação da PF e a conduta do delegado, que foi chamado de “incompetente” por uma deputada.

Ao se manifestar, Barbudo insinuou que o delegado “quer aparecer” e por isso está levando “pancadas”. Na resposta, ouviu que sua argumentação “não tem lógica”.

“Eu costumo dizer que quando a gente muda, os frangos colocam o pescoço para fora do caminhãozinho de mudança. E quando a gente coloca o pescocinho para fora donde (sic) não deve, vem a pancada quando o senhor menos espera”, disse Barbudo.

“A falta de uma argumentação lógica leva a buscar uma questão ideológica para a atuação de vários servidores públicos. Não tenho questão ideológica nenhuma. Meu partido é o Brasil, a Amazônia e a Lei”, rebateu o delegado.

Na sabatina, o vice-líder do governo, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PSL-RS) criticou a “arrogância e prepotência” no delegado, avaliando que espaço ocupado por ele na mídia quanto a esse caso tem “ultrapassado” o comportamento de um agente administrativo e o coloca sob risco de demissão da Polícia Federal. Ele comparou Saraiva ao delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha.
 

“Quanto ao deputado Sanderson, eu tenho duas coisas para dizer para ele: primeiro, quando eu nasci, a primeira coisa que eu perdi foi o medo. Eu entrei na polícia, acho que o senhor ficou por pouco tempo, que tipo de policial é o senhor que tem medo de perder o emprego quando pode levar um tiro? Quanto a eu ser arrogante, meu pai me ensinou uma coisa que eu ensinei para o meu filho: não seja arrogante com os humildes nem humilde com os arrogantes. (…) O senhor perguntou o que quis e eu lhe respondi o que quis”, pontuou o delegado.

E sobre a deputada Alê Silva (PSL-RJ), que o chamou de incompetente, a resposta de Alexandre Saraiva foi a seguinte: “A deputada Alê Silva me chamou de incompetente. Ela fez 52 propostas legislativas, duas relatadas. Acho que incompetente é ela”.

(Com informações do UOL)

Várzea Grande

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