Delegados são designados para atuar com Gaeco e reduzir guerra de vaidades com promotores

MT: Próprio governador José Taques determinou Considerados ‘linhas duras’ entre os próprios colegas, os delegados de Polícia Civil Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Marche, foram designados pelo governador José Pedro Taques (PDT) para atuar no Grupo de Atuação Especial

Por Editoria Delegados

MT: Próprio governador José Taques determinou

 

Considerados ‘linhas duras’ entre os próprios colegas, os delegados de Polícia Civil Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Marche, foram designados pelo governador José Pedro Taques (PDT) para atuar no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. É a primeira vez que a instituição passa a contar com delegados da Polícia Civil, em seus quadros. Eles tomam posse em cerimônia nesta terça-feria (13), a partir das 16 horas, na sede do órgao – fundos do Ministério Público Estadual.

 

Inicialmente reticente à medida, o secretário Mauro Zaque, de Segurança Pública e um dos responsáveis por dar musculatura ao Gaeco, aprovou a medida, por conta das atuações dos profissionais na Delegacia Fazendária e setor de inteligência da Polícia Civil.

Pedro Taques foi procurador da República por duas décadas e teve relação estreita com o Ministério Público Estadual. Durante o período em que esteve no Ministério Público Federal (MPF), Taques conviveu de perto com a “fogueira de vaidades” envolvendo promotores de Justiça e delegados da Polícia Civil de Mato Grosso e outros estados.

Historicamente, o Gaeco sempre teve parcerias com a Polícia Militar de Mato Grosso, inclusive com oficiais do serviço de inteligência (PM-2) destacados para a instituição.

O governador conhece a fundo a estrutura do Gaeco e sabe que não possui nenhum delegado de Polícia Civil, embora seja exigido por lei. O fato chegou a ser questionado na Operação Aprendiz, que resultou no afastamento e posterior cassação do então presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), cassado em abril de 2014.

Tempos depois, o desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, concedeu medida liminar para suspender o procedimento investigatório criminal pelo fato de não haver delegados de Polícia Civil nos quatros do Gaeco. Mera formalidade legal, mas de ampla utilidade para advogados de defesa, na área criminal.

Posteriormente, a liminar veio a ser revogada em julgamento colegiado e João Emanuel permanece sem mandato de vereador e respondendo a processo criminal.

Após tomar posse, Taques se comprometeu com “práticas republicanas”. Ele considera como grande desafio de sua gestão, no setor de segurança pública, reduzir o índice de criminalidade.

Mato Grosso tem batido sucessivos recordes de homicídios e crimes contra o patrimônio. Somente em 2014, foram registrados 503 homicídios somente em Cuiabá e Várzea Grande. Por conta disso, tem mantido buscar uma boa relação com todos os órgãos de investigação da segurança pública.

Pedro Taques dispõe de conhecimento técnico, na segurança pública, para reduzir a violência no curto e médio prazos. (Colaborou Raoni Ricci)

 

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