Delegado e músico lança ‘jeito legal de estudar Direito’ para ajudar concurseiros

Sandro Caldeira tem projeto online e dá aulas “Sim, eu quero te matar, te dar um tiro no peito. Mas se o alvo eu errar e acertar outro sujeito… Mesmo assim, vou responder como se tivesse acertado a pessoa que

Por Editoria Delegados

Sandro Caldeira tem projeto online e dá aulas

“Sim, eu quero te matar, te dar um tiro no peito. Mas se o alvo eu errar e acertar outro sujeito… Mesmo assim, vou responder como se tivesse acertado a pessoa que eu queria ter então matado. Isso está previsto no artigo 73. É Aberratio Ictus”. No ritmo da canção “Dia de Domingo” (de Michael Sullivan e Paulo Massadas), a paródia de Sandro Caldeira, de 39 anos, sobre a lei de “erro na execução”, tem mais de 60 mil acessos no canal YouTube. Delegado de polícia, ele lançou o projeto “Um jeito legal de estudar Direito”, que, de forma online, faz o que especialistas elogiam: utiliza recursos criativos como ferramentas para os concurseiros entenderem disciplinas difíceis.

 

— Sempre gostei de dar aula e tocava em banda. Quis levar um pouco disso para a área do Direito, que é engessada — explica Sandro, que também dá aulões presenciais, quando contratado: — Dou todo o conteúdo e, depois, as músicas são utilizadas para facilitar a memorização.

 

Especialistas concordam, mas alertam para os cuidados que devem ser tomados no uso do humor em horas reservadas para o estudo.

 

— A partir do momento em que o humor vem na frente da informação, o rendimento cai. É importante que ele seja uma ferramenta. E seja catalisado para não dispersar — diz o neurologista Leandro Teles, explicando como funciona o cérebro: — A memória depende de concentração e analogia. Para memorizar algo que é considerado maçante, uma das opções é fazer um link com algo divertido. Quando o cérebro gosta da referência, consegue evocar melhor a informação depois. E, além disso, o aluno se cansa menos.

 

O site de Sandro conta ainda com animações. Tudo é oferecido gratuitamente.

 

A especialista em Educação Andrea Ramal sugere também que os alunos criem seus próprios materiais divertidos.

 

 

 

— É melhor ainda. Quando o aluno cria, constrói o conhecimento e passa a ser ativo. O que pode ser problemático é usar esses artifícios para decorar, o que não significa aprender — diz ela, que avalia de forma positiva o uso feito por Sandro: — Ele fez uma espécie de estudo de caso, algo elogiado na didática. Seria diferente se apenas citasse o artigo. Mas ajuda a aplicar o saber.

  

 

 

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