Agentes cobrem rostos com capuzes durante escolta de Cunha em Curitiba

Um dia antes, em Brasília, policial que escoltou Cunha virou celebridade Um dia depois de o policial federal Lucas Soares Dantas Valença ter se convertido em celebridade da internet, todos os agentes da equipe que nesta quinta-feira (20) escoltou o

Por Editoria Delegados

Um dia antes, em Brasília, policial que escoltou Cunha virou celebridade

Um dia depois de o policial federal Lucas Soares Dantas Valença ter se convertido em celebridade da internet, todos os agentes da equipe que nesta quinta-feira (20) escoltou o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao Instituto Médico-Legal de Curitiba usavam capuzes para esconder o rosto.

De barba, coque no cabelo e camiseta preta, Valença multiplicou os seguidores nas redes sociais depois que as imagens em que aparece escoltando Eduardo Cunha após a prisão em Brasília começaram a ser divulgadas. Ele ganhou apelidos como “hipster da federal”, “policial gato”, “lenhador” e “samurai da PF”.

 

Nesta quinta, policiais federais ouvidos pelo G1 disseram que a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba fez uma recomendação aos policiais para que usem capuz durante a locomoção de presos notórios, a fim de evitar exposição.

 

Oficialmente, a Polícia Federal nega ter feito a recomendação e diz que o uso do capuz, a chamada “balaclava”, é opcional entre os agentes.

 

 


Eduardo Cunha é escoltado por policiais encapuzados nesta quinta-feira (20) em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PRPress)

Lucas Valença

O policial Lucas Soares Dantas Valença está na PF desde 2014 e chegou a integrar o Comando de Operações Táticas (COT) da corporação. É lotado na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Antes, pertenceu à Polícia Militar do Distrito Federal.

 

Não está entre as atribuições dele transportar presos. Ele participou da escolta na quarta-feira (19) porque a equipe estava sobrecarregada, cumprindo 12 mandados de prisão expedidos na Operação Java, deflagrada pela manhã.

 

Após a fama repentina, o policial fez uma faxina em seu perfil no Facebook: apagou várias fotos em que aparecia sem camisa e mensagens com críticas à ex-presidente Dilma Rousseff.

 

Também apagou várias postagens na chamada “linha do tempo”, mas manteve uma, de abril de 2013, além da foto do perfil e da foto de capa, na qual aparece com o cabelo raspado e sem barba, em imagem diferente da que exibia nesta quarta, quando se tornou conhecido na internet.

 

O número de amizades do policial no Facebook também teve alterações. Nesta quarta, ele acumulava 7,3 mil amigos. Nesta quinta, diminuiu para 1,4 mil. No Instagram, o número de 97,2 mil seguidores na noite de quarta aumentou para 168 mil na tarde desta quinta. As fotos nessa rede social, diferentemente do que ocorreu no Facebook, não foram apagadas.

 

 

G1

 

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