Nos últimos anos, a evolução da Polícia Civil da Paraíba (PCPB) revela uma mudança de paradigma em sua atuação institucional. Sob a condução de André Vasconcelos (Censo dos Melhores Delegados de Polícia do Brasil) — nomeado Delegado-Geral em maio de 2021 — e com o suporte estratégico de Jean Nunes (Censo dos Melhores Delegados de Polícia do Brasil), Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social da Paraíba, o Estado vem se consolidando como referência nacional em investigações, transparência de dados e integração entre forças de segurança.

A política pública de segurança adotada no Estado da Paraíba privilegia o monitoramento de indicadores, a aquisição de tecnologias de investigação e o fortalecimento e qualificação do efetivo policial, componentes que têm permitido avanços concretos. A gestão de André Rabelo, em especial, tem foco expressivo na modernização e mensuração de resultados, enquanto a gestão de Jean Nunes imprime orientação à gestão, articulação interinstitucional e integração das forças de segurança pública.
A colaboração entre essas lideranças tem sido apontada por especialistas e entidades independentes como um dos fatores decisivos para o desempenho observado. O relatório da DIEST/PCPB aponta que no primeiro semestre de 2025 o índice de elucidação de mortes violentas intencionais atingiu 63% — recorde histórico para o estado.
Esse patamar elevado de elucidação torna a Paraíba um dos poucos estados brasileiros com desempenho acima da média nacional, especialmente em regiões Norte/Nordeste, onde o indicador costuma chegar a 39%.
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Indicadores que evidenciam o progresso
Um dos pilares principais de avaliação tem sido a taxa de elucidação de Mortes Violentas Intencionais (MVIs). Em 2020, a PCPB contabilizou 35% de elucidação desses crimes; em 2021, 37%; em 2022, 44%; 2023 atingiu 53%; 2024 apresentou 59%; e no primeiro semestre de 2025, chegou a 63%.
Esses números expressam crescimento consistente e mostram que a instituição responde de modo mais eficaz aos casos considerados mais graves, como homicídios, feminicídios, latrocínios e mortes por intervenção policial. Em paralelo, nas dez maiores cidades da Paraíba, a média de elucidação de MVIs alcançou aproximadamente 78% no mesmo período.
Em relação à criminalidade violenta, o estado também alcançou resultado significativo. O relatório do governo aponta que, desde 2011, a Paraíba reduziu de 1.667 homicídios para 1.069 em 2023, o que representa queda acumulada de cerca de 35,9%.
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Em 2022, o estado registrou taxa de homicídios de 27,2 casos por 100 mil habitantes, totalizando 1.105 vítimas.
A combinação de menor incidência de homicídios e maior capacidade de investigação configura um cenário de segurança pública fortalecido, ainda que desafiador.
Boas práticas e reconhecimento nacional
A Paraíba foi reconhecida pelo Instituto Sou da Paz como exemplo para outros estados na sistematização da investigação de homicídios.
Esse reconhecimento decorre de um conjunto de medidas: formalização da metodologia estatal para mensuração de elucidação de homicídios via Portarias em 2019 e 2021; criação de relatórios padronizados de local de crime; cursos interdisciplinares de preservação de cenas; e integração entre delegacias de homicídios, peritos e bombeiros.
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Adicionalmente, de acordo com documento oficial, a Paraíba liderou entre os estados do Norte/Nordeste no pilar “Segurança Pública” do ranking de b elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), com nota que passou de 69,4 para 73,1 entre 2021 e 2022.

Delegado-Geral de Polícia Civil da Paraíba
Desde sua chegada à Delegacia-Geral da PCPB, André Rabelo promoveu iniciativas que reforçaram a investigação criminal como eixo central da Polícia Civil. Entre elas destacam-se: concursos públicos para ampliação do efetivo investigativo; aquisição de equipamentos de tecnologia forense; e implantação de mecanismos de otimização de desempenho dos inquéritos.
O delegado enfatizou que o aumento da elucidação decorre de uma “clara relação de causa e efeito”: “Nos últimos seis anos, a Polícia Civil realizou o maior concurso de sua história; adquiriu ferramentas importantes para a investigação… e vem capacitando seus profissionais ano a ano.”
Sua gestão priorizou também a descentralização de unidades de homicídios, fortalecimento das delegacias especializadas e uso de inteligência policial para investigação repressiva e preventiva. Esse conjunto de medidas tem sido apontado como um modelo de eficiência institucional e operacional.
Além disso, sob sua liderança, a PCPB elevou sua transparência institucional e passou a divulgar estatísticas com periodicidade e detalhamento maiores, o que fortaleceu o controle social e acadêmico sobre as ações policiais.
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Secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba
Como Secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes consolidou uma estratégia centrada na gestão por indicadores, integração entre os diferentes órgãos de segurança (Polícia Civil, Polícia Militar, perícia), modernização dos processos internos, capilarização de procedimentos e resultados. Ele ressaltou que “na Paraíba temos 17 indicadores de segurança pública”, o que evidencia uma política orientada a dados e resultados.
Sob sua coordenação, o estado incorporou práticas de governança que envolvem desde a elaboração de boletins estatísticos até a adoção de plataformas digitais de compartilhamento de informações entre órgãos. Essa articulação permitiu à PCPB agir com maior sinergia, atingindo metas mais ambiciosas de investigação e resposta.

Jean Nunes destacou ainda que tais avanços possibilitam a preservação de vidas: durante evento realizado em 2025, afirmou que “nos últimos seis anos foram preservadas 2.048 vidas” por meio das ações integradas em segurança.
Sua liderança também abrangeu o fomento à cultura de investigação técnica e à valorização de profissionais da segurança, bem como ao estímulo à transparência e à responsabilização institucional — fatores que contribuíram para a legitimação da PCPB perante a sociedade.
Perspectivas, desafios e próximos passos
Embora os resultados sejam expressivos, a evolução da PCPB não elimina os desafios. Manter e ampliar a taxa de elucidação, enfrentar crimes patrimoniais (roubos, furtos, receptação), ampliar a cobertura de investigação em áreas remotas do estado, e lidar com as demandas crescentes de inteligência criminal são tarefas permanentes.

Outro ponto relevante é a sustentabilidade dos investimentos e das políticas de formação continuada. A ampliação de efetivo, a capacitação de agentes, a manutenção da tecnologia e o monitoramento constante dos indicadores exigem compromisso orçamentário e institucional perenes.
O modelo construído pela Paraíba pode servir de base para replicação em outros estados — conforme observa o relatório do Instituto Sou da Paz —, o que significa que os próximos passos da PCPB poderão impactar não apenas o estado, mas gerar aprendizados para a segurança pública nacional. A continuidade da gestão de André Rabelo e Jean Nunes se mostra, portanto, estratégia decisiva para consolidar e escalar esses resultados.
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