Carlos Eduardo de Moraes, juiz da Vara de Vila Rica, foi atingido no ombro e teve alta
Imagens do circuito interno de segurança do Fórum de Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá, gravaram o momento em que o juiz Carlos Eduardo de Moraes foge do gabinete dele após ser baleado por um homem acusado de homicídio, na segunda-feira (1º). Domingos Barros de Sá, que efetuou os disparos, foi morto dentro do Fórum.
O magistrado foi atingido no ombro esquerdo. Ele foi socorrido e levado para o Pronto Socorro do município e, depois, transferido para um hospital em Palmas (TO) para a retirada da bala.
No vídeo, é possível ver a movimentação no corredor que fica em frente a sala de audiência, onde o juiz estava. Um homem de camiseta verde sai correndo de dentro da sala de audiência. Uma mulher que trabalha como vigilante percebe a movimentação, vai até a porta e saca uma arma.
Um policial militar que estava no fórum para uma audiência com um réu preso também saca a arma e fica na porta.
O promotor que estava na sala de audiência consegue escapar escorregando pelo chão.
Logo depois, o policial entra no gabinete e sai. A arma dele trava e, em seguida, ele pede a arma da vigia. O magistrado sai em seguida com a mão no peito e corre para tentar se esconder, enquanto o militar atira.
Segundo o TJMT, o tiro que atingiu o magistrado foi disparado por Domingos Barros de Sá, que estava com um revólver calibre 22. Contudo, antes de efeturar os disparos, ele lutou com o juiz.
Domingos era réu em uma ação por homicídio.
De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, ele entrou no Fórum acompanhado do advogado dele. Os dois foram em direção ao juiz e ao promotor para pedir que fosse marcada a data do julgamento de um processo. Nesse momento, Domingos sacou uma arma de fogo e apontou em direção ao juiz.
Em nota, o ministro Humberto Martins, corregedor nacional de Justiça, lamentou o atentado contra o juiz e cobrou informações acerca das providências adotadas pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos.
Em despacho, o corregedor nacional de Justiça encaminhou um ofício ao TJMT solicitando que todas as situações análogas e as providências que estão sendo adotadas sejam informadas à Corregedoria Nacional de Justiça.
G1
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