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Quadrilha treinava traficantes e tinha mini-helicóptero com câmera espiã

por Editoria Delegados
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Ao efetuar a prisão de um dos principais líderes da quadrilha ‘Bala na Cara’ na manhã desta sexta-feira (16), em Taquara, Região Metropolitana de Porto Alegre, agentes do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) confirmaram as informações que haviam colhido durante as investigações. O suspeito estava escondido em uma espécie de campo de treinamento para criminosos. De acordo com o delegado Mário Souza, coordenador da operação ‘Bala no Alvo’, a área semelhante a um campo de paintball foi fechada.

 

 

Com o suspeito, foram apreendidos dois carros e uma moto, armas, munição, dinheiro, cheques, cartões de banco, diversos eletrônicos, câmeras de monitoramento e até um helicóptero de brinquedo utilizado para monitorar a região pelo alto. Justamente por isso, os policiais chegaram ao local antes do nascer do sol, para dificultar a visibilidade dos traficantes.

“Chegamos por volta das 5h30, e esperamos até pouco depois das 7h para cumprir o mandado de prisão. Ele estava escondido lá havia cerca de seis meses”, disse o delegado ao G1. “O campo ficava nos fundos da casa, no sítio todo equipado, onde era feito o treinamento dos integrantes da quadrilha”, completou.

 

O diretor de investigações do Denarc, delegado Heliomar Franco, acrescenta que o autuado estava foragido da Justiça. Já o diretor do Denarc, delegado Joel Oliveira, contou que foram utilizados cães farejadores para tentar localizar entorpecentes.

De acordo com a polícia, as investigações se iniciaram há 30 dias, com participação de oito viaturas, dois cães farejadores, um delegado e 15 agentes. O homem preso, de 27 anos, possui vários antecedentes, como roubo, tráfico e homicídio. Ele foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e encaminhado ao Sistema Prisional de Taquara.

 

O grupo de traficantes é conhecido como ‘Bala na Cara’ porque os integrantes costumam matar as vítimas com tiros no rosto. A gangue começou a atuar na Vila Bom Jesus, em Porto Alegre, e se espalhou para outros pontos da capital gaúcha e Região Metropolitana.

 

g1

 

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