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Primeiro distrito policial do RJ ficará em um prédio de 12 andares ao custo de R$ 25 milhões

por Editoria Delegados

RJ: Primeira unidade será instalada na Tijuca, na Zona Norte do RJ

 
O primeiro distrito policial no modelo que deve unir as polícias Civil e Militar deve começar a ser licitado ainda este ano, segundo o governador Wilson Witzel. A primeira unidade será instalada na Tijuca, na Zona Norte do Rio. Ele afirmou que cada unidade ficará em um prédio de 12 andares ao custo de R$ 25 milhões.

“No meu ponto de vista, o policial e o delegado têm que trabalhar na investigação, não atendendo o público. O público tem que ser atendido pela Polícia Militar”, afirmou o governador, durante lançamento do Laranjeiras Presente nesta sexta.

A ideia é que o espaço tenha internet, refeitório, estande de tiro e área de instrução, além de local para exames de corpo de delito e espaço especial para o atendimento de mulheres vítimas de violência.

Witzel destacou ainda que os atuais prédios onde estão os batalhões da Polícia Militar são, na sua maioria, inadequados para as necessidades dos policiais no atendimento.

“Em um batalhão que eu visitei, o militar estava dormindo no chão e o ar condicionado cheio de ‘gato’ na tomada. Isso é indigno para o policial”, explicou.

De acordo com o planejamento, os novos prédios terão uma vida útil de, pelo menos, 30 anos. Eles farão parte de um planejamento de longo prazo para o trabalho das polícias.

No dia 27 de agosto, o governador afirmou que a ideia é transformar 150 delegacias do Estado do Rio de Janeiro em 40 distritos policiais.

O governador confirmou que os espaços onde ficam os batalhões da PM que forem esvaziados dentro deste projeto serão transformados em colégios militares estaduais, como publicou o jornalista Ancelmo Góis.

“Os batalhões são estruturas velhas, mas pelo que apurei com o secretário Pedro Fernandes, é que a própria [Secretaria de] Educação pode investir na obra. E teríamos colégios militares, que são do agrado da população. Eu recebo muitos pedidos na Tijuca, de alunos que não estão no colégio militar federal e que gostariam de estudar em num colégio militar naquela região. Temos déficit de vagas para aquela região, e também em toda a Zona Norte”, destacou Witzel.

G1

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