“Quem arrisca a vida pelos outros é um herói não importa onde esteja”, afirma americano
Um policial civil do Ceará conhecido por Thales publicou nas redes sociais um relato sobre sua viagem aos Estados Unidos onde se surpreendeu com o tratamento que recebeu lá pelo fato de ser policial. Vale a pena ler e refletir.
Todos aqueles que são policiais, ou parentes de policiais, ou que têm uma capacidade mínima de perceber a real situação dos outros sabem a difícil realidade de desrespeito que os policiais, guerreiros anônimos, enfrentam todos os dias.
Sabe-se que os policiais civis têm, garantido por lei, o livre acesso a casas de espetáculo e diversão sujeitas à fiscalização pública.
Tal fato não ocorre por se tratar de uma categoria privilegiada mas, sim, porque os policiais civis estão 24h obrigados por lei a agir quando necessário e, também, porque estão investigando a todo instante… Veja os bons serviços que já levantaram em suas folgas?
O policial Thales estava em New York City, fora de serviço e bem longe do Brasil. Ele foi ao Rockfeller Center com fito de revisitar o ” Top of the Rock”, um observatório no topo do prédio onde é possível ver toda a cidade.
O policial estava tranquilamente esperando para comprar o ingresso para o dia seguinte, quando chegou ao caixa, sacou sua carteira, que também é “porta funcional” para pegar o dinheiro.
Assim que o funcionário da bilheteria viu o brasão da Polícia Civil do Estado do Ceará, seguiu-se este diálogo:
Americano: O senhor é policial?
Policial: Sim, mas não aqui. Sou policial no Brasil.
Americano: Não importa. Quem arrisca a vida pelos outros é um herói não importa onde esteja! Nós não aceitamos dinheiro de policiais. Eu vou te dar um ingresso de convidado.
Policial: Muito obrigado.
Americano: Não. Muito Obrigado.
O policial se emocionou por sentir o reconhecimento de seu trabalho fora de seu país, quando o Brasil deveria ter a mesma atitude.
Infelizmente a segurança pública no Brasil é precária pela ausência de atitude como essas, que desvaloriza funcional e financeiramente os policiais e acarreta um prejuízo imensurável para a defesa da sociedade.
Da Redação
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