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Os dois DAVIS: O Retrato da Justiça no Brasil. O PF e o delinquente

por Editoria Delegados

Delegado Davi da PF e o delinquente Davi que o matou

Delegado da PF Davi Aragão (esquerda) e o suspeito Davi Costa (direita)

DAVI COSTA MARTINS hoje tem 18 anos e nasceu em 13 de dezembro de 1999, em São Luís do Maranhão.

Quando adolescente praticou os seguintes “Atos infracionais”:

1. Em 17.12.2014 – roubo qualificado pelo concurso de pessoas;

2. Em 23.05.2015 – roubo qualificado pelo emprego de arma;

3. Em 01.04.2016 – ameaça;

4. Em 07.04.2016 – roubo qualificado pelo emprego de arma;

5. Em 18.04.2016 – roubo qualificado pelo emprego de arma;

6. Em 03.05.2016 – ameaça;

7. Em 18.05.2016 – ameaça;

8. Em 13.07.2016 – homicídio tentado;

9. Em 07.09.2016 – dano contra o patrimônio público;

10. Em 20.12.2016 – desacato;

11. Em 04.08.2017 – roubo;

12. Em 06.11.2017 – porte ilegal de arma de fogo de uso permitido;

13. Em 28.11.2017 – tráfico de drogas;

Em 13.12.2017 Davi completou a sua maioridade penal.

Já maior, neste ano de 2018, foi preso em 13 de fevereiro, por Tráfico de Drogas, mas foi liberado de ofício pelo juiz da 2ª Vara de Entorpecentes em 16 de março, afirmando ser ele primário e que a prisão é exceção o Brasil, somente podendo ser decretada em situações extremas.

Foi preso novamente três dias depois, em 19 de março, por Porte ilegal de arma de fogo, mas apenas dois dias depois, em 21 de março, durante audiência de custódia, lhe foi concedida a liberdade provisória mediante monitoramento eletrônico, pois a juíza entendeu que a prisão preventiva é medida extrema, e, portanto, excessiva ao caso.

No dia 11 de abril o juiz foi informado sobre a violação da sua tornozeleira eletrônica. No dia 03 de maio informaram sobre mais uma violação do seu dispositivo de monitoração. Apesar dos reiterados descumprimentos a prisão não é automática, pois é uma media extrema e precisa ser avaliada com calma pelo juiz antes de decretá-la.

No dia 05 de maio ele cometeu, juntamente com dois comparsas, crime de Latrocínio Consumado, levando pertences de várias pessoas e tirando a vida de outro DAVI, o delegado de Polícia Federal Davi Farias de Aragão.

DAVI, a vítima, tinha 36 anos de idade e morreu em São Luís do Maranhão, enquanto comemorava o aniversário de cinco anos da sua filha, juntamente com a família.

DAVI, o criminoso, fugiu. Continua em liberdade e continua impune. Nunca foi julgado por nenhum dos seus crimes. Continua primário. E a prisão continua sendo Medida Extrema no Brasil…

Autor Desconhecido

 

 

Assassino de delegado da PF se entrega e confessa crime

Davi Costa estava abrigado em uma residência no bairro do Maracanã, em São Luís. A Polícia agora irá investigar quem estava dando cobertura ao criminoso.

Assassino confesso do delegado da Polícia Federal (PF), David Aragão, se entregou à polícia na noite desta quinta, 11. Ele estava abrigado em um imóvel no Residencial Amendoeira, região do Maracanã, em São Luís.

De acordo com o delegado George Marques, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Davi Costa Martins, de 20 anos, se entregou à polícia após uma operação de saturação, realizada na manhã de ontem, na região do Maracanã, em busca do paradeiro dele. “Ele quis se entregar ontem a noite, porque não tinha mais saída. Estava abrigado em uma residência lá no local. Agora, o trabalho é apurar quem estava dando abrigo à ele”, disse o delegado.

Foragido desde o dia do crime, Davi foi encaminhado à sede da SHPP, onde confessou ter sido autor dos disparos, além de ter subtraído a arma do crime e o celular funcional da vítima. A polícia não confirma que Davi tenha sido pressionado por traficantes, e trabalha com informações preliminares que os próprios criminosos tenham dado abrigo à ele.

A arma de fogo utilizada no crime, ainda segundo o delegado George, foi encontrada no bairro da Vila Luizão. O celular foi encontrado dias antes, em um matagal da mesma região. Ambos eram de propriedade da União, uma vez que foram cedidos vítima para o exercício de suas funções na Polícia Federal. Por essa razão, a Justiça Estadual encaminhou à Justiça Federal um pedido de abertura de inquérito para examinar os itens extraviados.

Sobre o criminoso

Davi Costa já é conhecido da polícia e tem duas passagens datadas de fevereiro e março deste ano. Em fevereiro foi preso por Tráfico de Drogas, mas liberado pelo juiz da 2ª Vara de Entorpecentes, em 16 de março. Três dias depois, em 19 de março, foi preso novamente por porte ilegal de arma de fogo, mas dois dias depois, durante audiência de custódia, lhe foi concedida a liberdade provisória mediante monitoramento por tornozeleira eletrônica.

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