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‘Nunca trabalhei em condições favoráveis’, diz delegado geral do Ceará

por Editoria Delegados

Delegado geral da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas reconhece que a situação é delicada. Ele afirma que as condições nunca foram as melhores. “Nesses meus 32 anos de Polícia Civil, nunca trabalhei em condições favoráveis. Nem perto do ideal. Muito pelo contrário. Passei a vida administrando dificuldades. Não só eu, como todos os policiais”, afirmou. Entretanto, Dantas também defende que “nunca se avançou tanto na área da segurança como se avançou nos últimos anos, em todos os sentidos”.

 

Segundo o delegado Wilder Brito, responsável pelos 35 distritos policiais da Capital, o efetivo flutuante de presos mantidos em delegacias da Região Metropolitana, incluindo as unidades especializadas, é de cerca de 930 homens. Conforme Wilder, o número supera o dobro da capacidade máxima. “Não posso informar em quanto especificamente, porque eu teria que saber a medida exata de todos os xadrezes. Mas posso garantir que a situação está além do normal”, avaliou.

 

“Preso não é pra ficar em delegacia. Delegacia não é presídio, é repartição pública e deve estar com as portas abertas para receber o cidadão”, disse Dantas, ao citar que, até dezembro, cerca de 740 policiais civis serão incorporados por meio de concurso público. “Mas poderemos chamar 1.480 em cadastro reserva”, adiantou. (TP)

o povo

 

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