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Lava Jato segue independentemente de quem governar, afirma procurador

por Editoria Delegados

Declaração de Deltan Dallagnol sobre impeachment foi dada em nota

Deltan Dallagnol, procurador da República, durante apresentação das propostas do Ministério Público Federal para o Combate à Corrupção, em março de 2015 (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo/Arquivo)

 

Com relação ao possível impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato, afirmou que “independentemente de quem estiver no governo, as investigações continuam como vinham ocorrendo até agora”.

A declaração foi feita em nota, na sexta-feira (16). Ainda de acordo com Dallagnol, “a investigação do caso Lava Jato é um caso de polícia, e não um caso de política” e que “não só os potenciais continuam os mesmos, mas também os riscos”.

Por fim, o procurador acrescentou que “a operação acumula inimigos a cada dia em que o rol de investigados aumenta, e eles continuarão tentando minar as investigações, de modo ostensivo ou sorrateiro, qualquer que seja o governo”.

Já na segunda-feira (18), depois da votação do impeachment no Congresso Nacional, Dallagnol voltou a falar sobre o assunto. Desta vez, no Facebook. Leia a íntegra da postagem abaixo:

“Ontem, o Brasil parou para assistir à votação do Congresso sobre o impeachment da presidente da República. A decisão não afeta a #‎LavaJato, que é uma investigação técnica, imparcial e apartidária. É importante ter em mente, contudo, que qualquer que seja a decisão, a Lava Jato continuará tendo muitos inimigos, cujo numero cresce a cada dia em que o número de investigados aumenta. Continuará a ser atacada, de modo ostensivo ou sorrateiro, e nossa única proteção é a sociedade”.

O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima também se manifestou sobre o assunto por meio de nota.

“Qualquer que seja o resultado, o MPF continuará trabalhando e espera que as 10 medidas sejam aprovadas pelo Congresso. As investigações não se resolvem com qualquer solução política”, declarou.

 

G1

 

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