Detentos atearam fogo na delegacia do município de Coroatá (a 250 km da capital) após uma rebelião que teve início por volta das 20h de sexta-feira (22) e só acabou às 7h deste sábado (23). Oito presos fugiram da unidade prisional. Peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) estão no local. Para o delegado de Coroatá, Reno Cavalcante, o motivo do motim foi superlotação.
Os presos incendiaram colchões e aproximadamente 20 motos que estavam apreendidas, o que provocou um incêndio de grandes proporções no prédio. Cerca de 30 homens das polícias do município, de Codó, Timbiras e Peritoró participaram da operação, dando suporte para conter o fogo, já que em Coroatá não há grupamento do Corpo de Bombeiros.
“Foram queimados muitos computadores. Praticamente todas as salas foram danificadas. A parte dos fundos queimou quase toda. Pelo estado que ficou, acredito que o prédio vai ter que ser reconstituído”, disse o delegado regional Rômulo Vasconcelos.
Trinta e oito detentos estão sendo transferidos para as delegacias de Codó, Caxias e Timon. Entre eles, quatro mulheres. “Nossa preocupação agora é evitar novas rebeliões, pois isso pode acarretar em superlotação em outras delegacias. Só em Codó já são mais de 80 presos”, explicou o delegado Rômulo Vasconcelos.
Os detentos que fugiram foram: Dionato Melo Cardoso; Rafael da Conceição Martins; Cláudia Regina dos Santos Carvalho, Emanuel Silva dos Santos; Alisson Henrique Pereira Gomes; Francisco Colaço dos Reis; Valdemir Nogueira Santiago e Paulo César Sousa Ferreira.
G1
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